18.9.13

O livro de Daniel

O profeta Daniel

     Daniel 6:1-5

“Então os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; por que ele era fiel e não  se achava nele nenhum vicio ou culpa”,  Dan.6:4


O profeta Daniel e seu livro é o tema que vamos analisar; seu caráter de Daniel e seu comportamento como profeta de Deus numa terra estranha, suas revelações profundas acerca do presente, passado e futuro da nação que juntamente com ele estava cativa.

I - QUEM ERA O PROFETA
Daniel foi um jovem que possuía um coração voltado para as coisas de Deus e o conhecia pessoalmente, por experiência própria. Aprendeu que Deus revela os mistérios, cuida do seu povo e exerce seu poder extraordinário em qualquer nação, mesmo fora de Jerusalém. Daniel aprendeu que Deus livra dos inimigos, fecha a boca dos leões e, em qualquer situação, Ele está presente.

O que sabemos sobre a vida de Daniel é só o que está registrado no seu livro. Recebeu de Deus inteligência e conhecimento em toda cultura e sabedoria , 1:17. Antes era um cativo comum mas, por ser de linhagem nobre, foi escolhido, por ordem do rei para prestar serviços no palácio, 1:4 e 6. Daniel destaca-se pela sua sabedoria, 1:17 e especialmente ao interpretar o sonho do rei Nabucodonosor, 2:48. Com ele estavam Hananias, Misael e Azarias.

A vida e ministério do profeta Daniel transcorreram em meio a grande transformações sociais, religiosas e políticas. Daniel foi levado para a Babilônia com o primeiro grupo de cativos, por ocasião da primeira tentativa de Nabucodonosor de tomar Jerusalém, em 597 a. C.

II - SUAS QUALIDADES
O Profeta Daniel tinha um procedimento integro que realçava seu caráter como servo de Deus, demonstrado em seu relacionamento tanto com os colegas judeus como com os babilônios. Vejamos:

a) bom relacionamento: “... Nele havia um espírito excelente...”, 6:3. Daniel se distinguiu dos demais príncipes e presidentes por causa desse espírito de sabedoria. Daniel fora capaz de interpretar sonhos, explicar enigmas resolver duvidas, 5:12. Chegava ao ponto de as pessoas dizerem que Daniel tinha “o espírito dos deuses”, 5:14.

b) Boa moral: “...não podiam achar ocasião ou culpa alguma...” 6:4. Daniel era inculpável, ou seja: não deixava sequer um resquício de motivo para acusarem por mau comportamento . "Os príncipes e presidentes procuravam ocasião contra Daniel a respeito do reino, mas não podiam achar...”.Usaram então a religião de Daniel e sua fé para o condenar por rebeldia segundo as leis dos medos e dos persas, 6:5,15. Foi nessa situação que Daniel experimentou o grande livramento diante dos leões vorazes, 6:22.

c) Bom comportamento: “...e não se achava nele nenhum vicio...”; 6:4. Não sabemos quais vícios eram comuns na Babilônia, mas Daniel não se deixou escravizar. Não ter nenhum vicio fazia parte  da sua característica.

Só a glória de Deus seria capaz de produzir uma mudança completa de vida. Há muitos que não conseguem mudar de vida porque não tiveram uma experiência com a glória de Deus e nem sabem para que ela existe.

III – SEU LIVRO

Como o livro de Esdras, Daniel foi escrito parte em hebraico, 1:1-2; 4; 8:1-12; 13, e parte em aramaico, 2:4b-7. É um livro de profundas revelações, algumas sobre o reino babilônico e outras sobre Israel.

            O livro de Daniel precisa ser estudado com muito interesse e atenção, pois as visões nele apresentadas são por demais escatológicas e espirituais. Ao analisar o livro, chegamos à conclusão de que o seu escritor tinha profunda comunhão com Deus e o Pai lhe revelara seus propósitos.

III - ASPECTOS DOUTRINÁRIOS

Os aspectos doutrinários no livro de Daniel são apresentados em forma de profecia simbológica, ora referindo-se ao povo de Israel no cativeiro, ora referindo-se à queda dos reinos dominantes. Vejamos como são apresentados.

a) A visão da grande árvore, cap. 4. Essa visão foi dada a Nabucodonozor e interpretada pelo profeta Daniel. Dizia respeito ao reino de Nabucodonozor e à queda do próprio rei. A glória e o domínio babilônico se estendem por uma vasta região. Agora havia caído e a profecia se cumpriu quando Nabucodonozor ficou sete anos como animal, andando, comendo e vivendo no meio dos animais.

b) O mistério do banquete de Belsazar, cap. 5. Numa festa que Belsazar fez a mil dos seus grandes, usou os vasos que havia trazido de Jerusalém para praticar suas ações abomináveis. Naquela noite, aparece u’a mão escrevendo na parede uma frase desconhecida que deixa o rei aterrorizado. Belsazar queria saber o significado daquelas palavras. Daniel dá a interpretação como Deus lhe revelara. Era uma sentença de condenação e morte. “...pesado foste na balança e foste achado em falta”. Cada visão traz uma mensagem que propõe mudança de vida. Tivessem os reis e os homens da nação um pouco de sensibilidade, mudando seus hábitos pecaminosos, e as advertências não se cumpririam.

c) A visão de um carneiro e um bode, cap. 8. Fala da queda de dois reinos fortíssimos: os da Média e Pérsia. Aparece também neste capítulo uma referencia claríssima ao anticristo, 8:23-25.

d) As setenta semanas, cap. 9:25-27. Novamente refere-se ao fim dos tempos e também faz outra referencia ao assolador, 9:27. Faz alusão ao arrebatamento da Igreja, à grande tribulação e às bodas do Cordeiro.

APLICAÇÃO: - O livro de Daniel é repleto de mistérios que o próprio Deus revelou e se encarregou de dar as interpretações. Daniel não parece em nada temeroso e nem preocupado com tão grandes revelações proféticas, mas vive uma vida de oração para que sua comunhão não seja quebrada. Mostrava profunda confiança em Deus. Que a vida de Daniel imprima em nós o desejo de vivermos na mesma comunhão!


2.9.13

Significado e importância do sermão do monte

Significado e importância do Sermão do Monte

“E Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo ele se assentado, aproximaram-se dele os discípulos, e ele os ensina, dizendo:”
                                               Mateus 5:1 e 2

     O evangelho de Mateus é o evangelho dos ensinos de Jesus. Nesse evangelho tem sermões, milagres, curas, ensinos sobre conduta, comportamento, final dos tempos e outros. É um evangelho repleto de princípios que o Senhor Jesus deixou para termos vida espiritual abundante e relacionamentos saudáveis.
     Sermão da Montanha é o titulo comumente dado aos ensinamentos de Jesus registrados em      Mateus 5 até 7. Se esse nome pode ser apropriadamente usado para a porção um tanto paralela do evangelho de Lucas (6:20-49) depende da interpretação acerca da relação literária entre as duas passagens. Esse último trecho é frequentemente designado de Sermão da Planície por que teria sido proferido num lugar plano (Lc. 6:17), e não no ‘monte’ (Mt. 5:1). Porém, ambas expressões provavelmente denotam o mesmo lugar, accessível por dois caminhos diferentes.
     Alguns comentaristas referem-se ao sermão do monte como aquele esboço original de cristianismo essencial. Se isso for interpretado como significando que o sermão do monte é a mensagem cristã para todos os tempos, então, os nossos dias têm um padrão muito elevado de conduta a ser seguido.
     Martin Lloyd Jones, referindo-se aos ensinos de Jesus no sermão do monte, disse: O que a Igreja mais necessita não é organizar campanhas de evangelização, a fim de atrair as pessoas que ainda estão do lado de fora, mas começar, ela mesma, a viver a vida cristã.
     Olhando para os ensinos de Jesus no sermão do monte vamos analisar a importância desses ensinos, as pessoas que o ouviram e os objetivos de Jesus ao proferir tais ensinos.

I - A importância do Sermão da Montanha
     O sermão do monte deve ser analisado como um todo, antes de entrarmos nos detalhes, pois se isso não for observado corremos o perigo constante de perdermos de vista o bosque por causa da árvore, ou o todo por causa do particular. Nenhum ensinamento em particular, ou versículo do sermão deve ser analisado sem que o sermão todo também o seja. Os ensinamentos abrangem diversas áreas do comportamento humano, senão todas e falam de como deve ser nosso relacionamento com Deus, com o próximo e consigo mesmo.
     a) Como ensino superior. 5:1 Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo ele se assentado, aproximaram-se os seus discípulos. O nível moral, espiritual e de conduta nos ensinos de Jesus no monte estava um pouco acima. Ele mostrou que é possível ter atitudes mais elevadas, ter um nível superior. O fato de Jesus ter subido ao monte não foi uma casualidade, mas um exemplo de que, tanto os ensinos como as atitudes devem ser mais elevadas, sublimes, do alto. Jesus sobe ao monte e começa a ensinar de lá, dando lições que as pessoas teriam condições de viver. Eram lições de nível superior, pois nenhum mestre tinha tamanha habilidade e ninguém jamais falou como ele. Jesus elevou o nível dos ensinamentos de sua época fazendo fecunda a pedagogia de então que não passava de discursos e retóricas vazias e sem prática. A superioridade estava no conteúdo e na facilidade de praticar tão profundos ensinamentos.
     b) Para produzir mudança. 5:2 E abrindo a sua boca os ensinava, dizendo... Aqueles ensinamentos produziam mudanças rápidas e duradouras nas vidas das pessoas que os ouviam. Quando Jesus abria sua boca para ensinar, o fazia com muita sabedoria; e trazia lições profundas em poucas palavras. Suas palavras eram sábias e levavam seus ouvintes a tomar atitudes, decisões de mudança. Como mestre, Jesus sabia ensinar de tal modo que falava com autoridade. Sempre lançava mão da lei para explicar que seus ensinamentos eram mais exigentes do que a própria lei. Quando dizia: ouviste o que foi dito... Ele mesmo respondia: Eu, porém, vos digo... O que Jesus queria ensinar era um novo proceder e conseguiu fazê-lo com grande eficiência e de maneira prática. Era um ensino com resultado produzido na escola ao ar livre, ensinando as lições pra vida e as lições eternas.
     c) Para os dias de Jesus. Consideremos a qualidade do ensino que há no sermão do monte, bem como os padrões morais elevados que ali estão patentes. Versículos como Mt. 5:48: Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste, por muito tempo tem perturbado os homens. Parte da resposta jaz no fato que não se trata aqui de ‘novas leis’, mas antes, de princípios estabelecidos em termos de ação. Caem dentro da vida prática das pessoas, que sempre eram mais profundas e exigiam mais do que a mera letra da lei. E expressavam a ética da nova dispensação, designada para aqueles que participam de seu novo poder.
     d) Como código de ética. Quer seja o sermão do monte como o sumário de um discurso verdadeiro, ou como um mosaico de declarações éticas postas em ordem por Mateus, pouca dúvida pode haver que Mt. 5 a 7 possui autêntica unidade assinalada pelo desenvolvimento lógico de um tema básico. Esse tema é apresentando nas bem-aventuranças e pode ser expresso como a qualidade e a conduta de vida no reino. A ética de Jesus é explicita em seus ensinamentos no sermão quando combate as incoerências comportamentais e expõe um novo padrão destituído daqueles costumes. Dentro do sermão do monte não existe o “jeitinho brasileiro” de querer tirar proveito de tudo. O código de ética que Jesus deixou não contém o “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.
II - Pessoas que ouviram o Sermão
     a) Discípulos. O sermão da montanha foi endereçado primariamente aos discípulos. Esse é o sentido tanto de MT 5:1,2 como de Lc 6:20. O uso que Lucas faz da segunda pessoa, nas bem–aventuranças, ao dizer: “vós sois o sal da terra” (Mt 5:13), e a ética exaltada do sermão como um todo, pode significar apenas que o mesmo foi designado para ensinar aqueles que haviam abandonado o paganismo para abraçar a vida no reino. Não obstante, no fim de cada relato ( Mt 7:28,29 e Lc. 7:1 ) aprendemos que havia outros presentes também; pelo que a solução parece ser que a multidão também estava presente e ouviu Jesus enquanto ensinava, mas que o próprio discurso foi dirigido primeiramente para o circulo dos discípulos. Declarações ocasionais, tais como os ais de Lc. 6:24-26, a não ser que se tratem de artifícios retóricos, parecem que só foram ouvidos secundariamente por aqueles que porventura estivessem escutando e precisassem de tal admoestação.
     b) Pessoas não regeneradas. No meio da multidão havia diversas pessoas, inclusive algumas com profunda experiência espiritual e outras que nem sequer conheciam a Deus. Era um misto de pessoas religiosas, de pessoas curiosas, de pessoas piedosas, de pessoas sem nenhuma piedade, enfim, naquela multidão os grupos eram distintos. Jesus falava pra todos igualmente, sem fazer distinção nem acepção. Jesus trabalhava com esse sentimento: todos merecem pelo menos uma oportunidade.
            Embora estivessem presentes naquela reunião muitas pessoas que não tinham experiência de salvação, Jesus ensinou muitos princípios que são úteis para todas as pessoas. Jesus não discute no sermão se a pessoa deveria praticar seus ensinos para ser salvo, mas praticar seus ensinos para ter uma vida melhor.
     c) Pessoas apegadas à lei. Os legalistas também estavam presentes no meio da multidão e recebiam os ensinamentos de Jesus com uma certa reserva. Pessoas religiosas, praticantes dos dogmas legais entravam em choque com aqueles ensinos. Elas estavam engessadas na vida religiosa e não conseguiam quebrar o vinculo que as prendiam à lei. Receberam o ensino de seus pais e ficaram debaixo daquele fardo religioso como se aquilo fosse o grande legado que as levariam para uma vida superior.
            Vem o Senhor Jesus trazendo um ensinamento totalmente novo, livrando as pessoas do ranço imposto pela formalidade da lei, e isso provoca grande choque com os costumes da época. Jesus não é contra a lei, pelo contrario, ele a cumpre sem deixar que ela produza a legalidade na vida dele. Também não foi contra as pessoas que cumpriam a lei, mas foi contra aqueles que a defendiam e se escudavam na lei para dar vazão ao legalismo que existia dentro deles.

III - Objetivos de Jesus ao proferir o Sermão
            Depois de ser tentado por Satanás, Jesus é batizado e começa seu ministério dando ênfase aos ensinos. Em todos os momentos ele ensinava e aplicava de maneira prática tudo que podia, pois queria ver pessoas tendo seus comportamentos e temperamentos transformados. Além do poder transformador, regenerador que possui, Jesus usou ensinos para ajudar as pessoas em como ter uma vida melhor. Logo fica a pergunta: Quais eram os objetivos de Jesus ao proferir tais ensinamentos?
1)     Corrigir as distorções de entendimento.  As pessoas estavam até bem intencionadas quando praticavam sua religiosidade, mas não conseguiam praticar aquela religiosidade em suas vidas; ou destacavam o aspecto negativo da religiosidade. Quando apanharam a mulher em adultério foram logo dizendo a Jesus: A lei manda apedrejar; e tu, o que dizes? Nesse momento ficou saliente a religiosidade fria existente naqueles homens. Jesus ensinava para corrigir as distorções na maneira de entender das pessoas; ele mesmo disse: (5:16) “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens par vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”.
2)     Dar oportunidade de igualdade a todos. Quando Jesus citava a frase: Eu porem vos digo, estava dizendo que todos são iguais e que não existem alguns que são mais iguais que outros. Todos devem ter a mesma oportunidade e devem aproveitá-la. No sermão do monte foram poucos que aproveitaram, mas a oportunidade foi dada a todos. Cada vez que você ouvir um bom ensinamento, coloque-o em prática. Oportunidade é uma só!
3)     Aplicar princípios éticos. Interessante é o jeito prático de ensinar do Senhor Jesus. Encerrava cada ensino com lições evidentes de sua praticidade. Encerrou todo o sermão do monte com a historia das duas construções e de como os dois construtores firmaram suas bases. Construir sobre a areia ou cavar fundo até encontrar rocha depende do construtor; mas o principio estabelecido por Jesus no sermão é o principio da profundidade, cavar até que encontre um lugar firme, pagar o preço; eliminar toda superficialidade.
4)     Mostrar um novo tempo. Os ensinos do sermão do monte trouxeram um novo tempo. Era mesmo de se esperar que tantos ensinamentos apresentassem uma esperança para aquelas pessoas que estavam debaixo da letra morta da lei. Jesus aparece trazendo vida abundante, trazendo vida eterna, fazendo as pessoas enxergarem o brilho do sol em tempos de densas nuvens, levando as pessoas a sentirem que o “choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
IV – Outras observações no sermão
            O Sermão do monte em Mateus é o Sermão da planície em Lucas; e além disso, nota-se que cada qual expõe o material do discurso em diferentes circunstâncias histórias. Em Lucas, o material desse sermão é apresentado mais tarde no ministério de Jesus, após certo número de milagres e depois de haver selecionado todos os apóstolos. Em Mateus, o sermão aparece antes dos milagres, e após haver escolhido apenas quatro dentre os doze discípulos. Taís considerações, porém, não afetam a autenticidade dessas palavras ou ensinos, mas apenas indicam que detalhes dessa natureza não são importantes para o autor, e que este usou o material de que dispunha do modo mais vantajoso para o plano de apresentação que tinha em mente.

Conclusão:- Nessa lição aprendemos que:
1) Um ensinamento só é importante quando colocado em prática. Um certo pastor havia acabado de assumir uma nova igreja. Pregou naquele domingo à noite e todos ficaram felizes com o novo pastor e a mensagem que ele trouxe. Ã porta da igreja, ao final do culto todos o parabenizaram. No próximo domingo pregou a mesma mensagem e o povo ainda assim ficou feliz e na despedida do culto tornaram parabenizá-lo. No terceiro domingo pregou a mesma mensagem e a liderança se reuniu e perguntou ao pastor se ele não tinha outra mensagem. Ele respondeu: Só vou pregar outra quando as pessoas tiverem vivendo essa. Todo ensino só é importante quando colocado em prática.
2) Jesus sempre quer ensinar lições que estão ao alcance das pessoas. Ele nunca ensinou algo que estava fora do alcance, mas lições práticas, de fácil aplicação.

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A Importância da Escola Bíblica Dominical

I - Para Deus
Deus precisa falar com pessoas através do ensino.
Está no plano de Deus o crescimento (Lc. 2:52).
A E.B.D. é um instrumento de Deus para falar com o aluno na sua própria linguagem.
É o momento que Deus quer abençoar alguém, no caso, o professor da classe.

II - Para o Professor
Ele pode ganhar almas para Jesus
Ele pode desenvolve espiritualidade nos alunos.
Ele pode treinar os alunos para o serviço do Mestre.
a) o que ensinar: a Bíblia (Mt. 28:19)
b) a quem ensinar: Homens, mulheres e crianças (Dt. 31:12).
c) como ensinar: conhecendo a Cristo como Salvador e Rei.

III - Para o Aluno
O aluno tem oportunidade de crescer espiritualmente e no conhecimento da palavra.
Pode tirar dúvidas e fazer perguntas na hora do ensino.
Fica mais próximo do seu pastor(a) que é o professor.
E o não crente, pode ser evangelizado.

IV - Para a Edificação da Igreja
Igreja sem E.B.D. deixa a desejar no que diz respeito ao crescimento espiritual dos crentes.
A pregação aguça o coração, o estudo aguça a mente.
Conhecemos uma Igreja através da sua E.B.D. Se a E.B.D. for forte, igualmente será tal Igreja.

V - Para o Evangelismo
O primeiro grande dever do professor da E.B.D. é agir e orar diante de Deus no sentido de que todos os seus alunos aceitem Jesus como Salvador e sigam-No como seu Senhor e mestre.
A E.B.D. produz discípulos em lugar de realizar um ‘evangelismo a esmo’.
É uma oportunidade de semear e colher resultados. 


10.8.13

LAMENTAÇÕES DE UM PROFETA

     Lamentações de um profeta - Lam. 1:1-12
     “Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.” Lm. 3:26.
     O profeta Jeremias exprimiu seus mais profundos sentimentos de tristeza através das lamentações. Era tomado por fortes emoções por causa do que estava acontecendo com seu povo, consigo mesmo e com a cidade de Jerusalém. Nacionalista, filho de sacerdote, viveu solteiro por uma ordem do Senhor, Jr. 16:1-4. Participou ativamente da história de seu povo. O profeta queria que seus conterrâneos mudassem de atitude, pensamento e propósito para que o cativeiro não ocorresse, mas, como não houve alterações de comportamento, as consequências foram drásticas.
I - O LAMENTO POR JERUSALÉM: “A FILHA DE SIÃO” 1:6
     Em suas lamentações, o profeta faz uma queixa acompanhada de gemidos e de gritos que expressam sua tristeza. Fala de Jerusalém, que outrora fora grande entre as nações e princesa entre as províncias, mas que agora estava totalmente solitária, 1:1. A glória de Jerusalém e a inspiração que ela trazia haviam acabado; a beleza da cidade deixara de existir. Era como uma pessoa despida, 1;8. Jeremias queria fazer o povo entender que essa situação tinha uma só causa: O pecado. A “Filha de Sião”, que era tão amada, sofre amargas situações:
     a) Tornou-se como viúva, 1:1. A referência à viuvez era para falar da profunda solidão e desespero. O profeta usa a ilustração de uma mulher roubada de seus filhos e marido, com o fim de demonstrar comparativamente o sentimento de dor dos habitantes de Jerusalém.
    b) Os caminhos foram abandonados, 1:4. As estradas que levavam a Jerusalém, antes cheias de peregrinos que iam para o templo a fim de participar das festas, agora estavam completamente desertas.
    c) As portas estavam desoladas, 1:4. As cidades antigas eram muradas. As portas eram locais de grande movimentação humana; nesse local os mercadores se reuniam para vender seus produtos; ali também o governante pronunciava justiça, Dt. 21:19 e II Sm. 18:24. Agora as portas de Jerusalém estavam desoladas.
    d) Perdeu a sua glória, 1:6. Jerusalém tinha duas glórias: uma era Glória de Deus e outra a dos próprios habitantes da cidade, que a achavam intocável. Por isso Deus permitiu que fosse destruída, pois a Glória do Senhor já havia saído havia muito tempo.
     e) O santuário foi destruído, 1:10. O templo fora saqueado. Os habitantes de Jerusalém viram os gentios entrarem no santuário, profanando-o.
II – O LAMENTO PELO POVO: OS “FILHOS DE SIÃO”.
     O povo de Judá estava entristecido; “Sentados em terra se acham, silenciosos, os anciãos da filha de Sião; lançam pó no ar sobre as cabeças, cingidos de cílios, as virgens de Jerusalém abaixam as cabeças até o chão”, 2:10. O povo não demonstra arrependimento quando cometera seus graves pecados, mas agora estava numa situação de profunda angustia, colhendo o fruto de sua semeadura, Gl. 6:7. Vejamos que tipos de pecados foram cometidos:
     a) Rejeição á palavra do profeta, 3: 62. Jeremias não falava para ofender seus ouvintes, mas para orientá-los. Como a mensagem era dura, o povo criara resistência ao profeta e consequentemente, á palavra de Deus, da mesma forma, muitos hoje estão rejeitando a palavra por que olham para o mensageiro.
     b) Abandono à voz do Senhor, 5: 21. Jeremias faz uma oração, pedindo a Deus que ele mesmo atue na vida do povo estava tão afastado dos propósitos divinos: “Converter-nos a ti, Senhor, e nós nos converteremos”. Além de cometer pecados como a da idolatria, a mentira do roubo, etc, o povo também tapava os ouvidos a voz de Deus. É um grave perigo descuidar-se da vida espiritual.
III - LAMENTO PELO PRÓPRIO PROFETA: “O FILHO DE SIÃO”
     Após lamentar por Jerusalém e pelo povo, Jeremias faz um lamento por si mesmo: “Eu sou o homem que viu a aflição pela vara de seu furor”, 3:1. “Já se consumiram os meus olhos com lagrimas”, 2:11. Um dos aspectos trágicos apresentados por Jeremias em suas lamentações é o de que os inocentes são, com frequência, envolvidos com os culpados nas consequências do pecado. Jeremias se reporta a si mesmo, mostrando que havia muita gente sofrendo, inclusive ele mesmo. A tristeza que descreve no cap. 1:12 se liga ao cap. 2:12 onde as lembranças e o que aconteceu com as crianças pequenas durante o cerco de Jerusalém eram muito fortes. As cenas horríveis descritas nesses textos são evidencias obvias de uma testemunha ocular, que parece estar tão chocada e revoltada pelo que viu e que é incapaz de esquecê-las. As crianças, em seus últimos suspiros, estavam pedindo comida. Enquanto procuravam restos de alimentos nos entulhos, desfaleceram. Aquilo tudo era motivo de sobra para Jeremias se derramar em seus lamentos. Tais cenas trágicas foram um forte contraste com o ideal das crianças felizes e despreocupadas brincando nas ruas de Jerusalém, o que é prometido à nação quando ela for restaurada, Zc. 8:5.
APLICAÇÃO
     Como vamos reagir nos tempos de crises e dificuldades? Jeremias nos ensina que nunca devemos nos esquecer de que Deus é cheio de misericórdia, 3:22. Por isso, Ele mesmo proverá o escape nas horas de angustias. Nunca deveremos nos desesperar, 3:26. E se a inquietação e a ansiedade surgirem, resta-nos o caminho da oração. 3:29

6.8.13

Focalize e Realize

          É necessário esforço para focalizar a sua mente – não esforço físico mas mental. Apesar de parecer difícil, você pode, através da prática e experiência se tornar melhor e melhor em manter a sua mente focalizada. Vale a pena o esforço. James Gardner

          Muitos retrocessos e desapontamentos têm como resultado a inabilidade de manter a sua mente focalizada. Considere quantas vezes você tem permitido que a sua mente vagueie em distintas direções. Pense nas muitas coisas que você decide fazer, mas nenhuma ação é tomada naquela direção. Agora, imagine quão sólida e eficientemente você poderia ser se focalizasse em uma coisa e nela permanecesse até que fosse realizada. O poder de uma mente focalizada é simplesmente tremendo!

          Aparentemente foco é algo difícil. O mundo está cheio de distrações e são muitas as vozes que reclamam pela sua atenção, e você pode naturalmente ser atraído por tais vozes. Mas, essas vozes podem ser superadas com vontade, determinação e intencionalidade. Pratique permanecer focalizado por períodos cada vez mais longos. Faça disso sua prioridade e logo o seu foco virá com maior rapidez e naturalidade.

          Mantenha-se focalizado. Coloque a sua substancial energia numa específica e positiva direção. Essa é a melhor coisa que você pode fazer para melhorar a qualidade da sua vida e do mundo ao seu redor.

Um pouco sobre discípulo e discipulado

Discípulo – (Em hebraico, limmudh; em grego, mathetes; em latim, discipulus – pupilo’, ‘aprendiz’).

No antigo testamento, o vocábulo aparece geralmente nas diversas versões uma vez (Is. 8:16), mas a mesma palavra hebraica é traduzida por ‘eruditos’ em Is. 50;4, e por ‘ensinados’ em Is. 54:13. ‘Discípulos’ (1 Cr 25:8) vem da mesma raiz. A relação entre o mestre e o discípulo era uma característica comum do mundo antigo, onde os filósofos gregos e os rabinos judeus reuniam em torno de si grupos de aprendizes e discípulos.

Nos tempos do novo testamento, uma pratica semelhante tinha prosseguimento, e a palavra significa em geral aqueles que aceitavam os ensinamentos de outro – exemplo, de João Batista (Mt 9:14; Jo 1:35), dos fariseus (Mc. 2:18, Lc. 5:33), e de Moisés (Jo. 9:28). Seu uso mais comum era para denotar os aderentes de Jesus: Quer no sentido geral (como em Mt. 10:42. Lc. 6:17; Jo. 6:66), quer referindo-se  especialmente aos doze (Mt 10:1; 11:10), que tudo abandonaram   a fim de segui-lo. Fora dos evangelhos, as únicas outras ocorrências neotestamentarias do termo aparecem no livro de Atos, onde descreve os crentes, aqueles que confessam a Jesus como Cristo (6:1,2,7; 9:36 (feminino Mathetria), 11:26) torna-se ou fazer um discípulo (de)’, é encontrada em Mt. 27:57; 28:19.

Os dois filhos. Certa pesquisadora e analista de comportamento estava concluindo um trabalho que propusera realizar para avaliar qual o fim das decisões das pessoas, e os efeitos das vivencias dentro de casa no dia-a-dia e o resultado disso no futuro das famílias.
Em sua pesquisa encontrou dois irmãos, criados juntos, oriundos de um mesmo ventre, separados por apenas uns poucos anos de vida. Um dos irmãos era profundamente revoltado e o que experimentara na vida justificava seus comportamentos, dizia ele. Quando menino, dizia, ‘meu pai chegava em casa bêbado, espancava minha mãe, batia nos meus irmãos e em mim, jogava a comida fora, praticava todo tipo de maldade, e isso me fez ficar revoltado e hoje não consigo um bom trabalho, já me separei da esposa, sou uma pessoa infeliz graças ao cenário vivido quando criança e exemplos do meu pai’. Terminadas as explicações, a pesquisadora foi ao irmão desse primeiro indivíduo e notou que seus comportamentos eram diferentes, inclusive observou que esse irmão era um empresário bem sucedido, morava numa casa boa, família bem estruturada, enfim, se fosse fazer uma análise mais cruenta, nem dava para acreditar que esse era irmão daquele primeiro mencionado. A pesquisadora fez a mesma pergunta que fizera ao primeiro: Porque você vive dessa maneira tendo o passado que teve? Perguntou a pesquisadora; Aquele irmão mais novo respondeu: ‘Quando eu era criança e via meu pai chegando bêbado à minha casa, batia em minha mãe, espancava a todos, jogava a comida fora e praticava todo tipo de maldade, eu disse que escreveria uma história diferente da que ele estava escrevendo. Amaria minha esposa, trataria bem as pessoas com as quais convivo todos os dias e as que esporadicamente passassem por mim, trataria bem meus funcionários, isso porque não queria ter os comportamentos que meu pai tinha e nem viver aquele modelo. Hoje sou como sou.
Aquela pesquisadora concluiu que nossos comportamentos são determinados pelas decisões que tomamos quanto à maneira que queremos viver e não pelo que as pessoas nos impõem ou as circunstâncias determinam. Bem que aquele filho tinha tudo para ser como seu pai no quesito comportamento, mas não o quis.
Com isso concluímos que os filhos reproduzem suas vivencias, experiências da infância, e aquilo que lhes fica impregnado na formação da sua personalidade, personalidade que segundo estudiosos de comportamento, vai desde o ventre até os sete anos de idade, para os demais anos de sua existência. Alguns conseguem superar seus próprios traumas, lembranças traumáticas registradas no consciente, subconsciente ou no inconsciente, superar dores que estão escondidas onde ninguém consegue entrar, exceto a própria pessoa e com muita dificuldade ainda.
São filhos muito parecidos com os pais, mas tendo um conteúdo experimental diferente. Afinal, cada pessoa é uma na face da terra e na vida é assim mesmo: cada qual escreve sua própria história. Embora tendo a fisionomia dos pais, alguns trejeitos aprendidos dentro de casa, cacoetes que os filhos carregam dos pais, ainda assim cada um vai viver sua própria experiência. É a partir dessa decisão de cada um que a pessoa vai se tornando um individuo consciente e autor da sua própria historia. Ninguém pode decidir por mim além de mim mesmo. Se eu decidir ser um cidadão do bem, está decidido; ninguém jamais vai conseguir mudar uma decisão pessoal a não ser eu mesmo.

                                     Do livro: "Filho de Deus ou filho do reino?" no prelo.

26.7.13

Cantinho da Sabedoria

“Antes de ser quebrantado, eleva-se o coração do homem; e, diante da honra, vai a humildade.” Pv. !8:12

“A oração nunca é demais.” - Spurgeon.

“O dinheiro não transforma a pessoa; apenas mostra quem ela é.”
Daniel e os desafios de sua época

“Daniel e seus companheiros Hananias, Misael e Azarias tinham consciência do valor da fidelidade. Sabiam que seu comportamento era para agradar a Deus e não aos homens. Mantiveram-se fiéis, independente das situações, e colheram os frutos dessa fidelidade. Como conciliar a fidelidade com os desafios que nos surpreendem?

Nossa fidelidade não se baseia nos desafios.  Daniel não esperou aparecer um momento de desafio para então ser fiel. Ele enfrentou todas as circunstâncias sempre vivendo em comunhão com Deus. Era um moço de oração. A fidelidade constante vai estruturando nossa fé, fazendo-nos ficar cada dia mais próximos de Deus.

Os desafios testam o grau de fidelidade existente no servo de Deus. Hananias, Misael e Azarias foram experimentados quando do momento de prova. Se não houvesse aquele desafio, eles não poderiam demonstrar o grau da sua fidelidade. Talvez você esteja sendo desafiado ou provado, aproveite a circunstância para mostrar o grau de sua fidelidade.

Nossa fidelidade é a Deus, havendo ou não desafios. Disso precisamos ter consciência. “Se sofrermos, também com ele reinaremos, se o negarmos, também Ele nos negará. Se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo”, II Tm. 2: 12-13
                                                               APLICAÇÃO
 As lutas podem vir de diversas formas: através da inveja, da mentira, por causa da nossa fidelidade. Elas não escolhem circunstancias. Quanta mais próxima a pessoa estiver de Deus, maiores serão as provações. Mas, estejamos seguros: Nossa vitória está garantida em Cristo Jesus, Nosso Senhor.”
Mais Santos e Mais Felizes
“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem...
Então irei ao altar de Deus, de Deus que é a minha grande alegria”.
 Salmos 43:3-4

                Conversando com um irmão que frequenta assiduamente nossa igreja, ouvi dele a seguinte observação: “Venho acompanhando essa igreja desde o seu princípio, e vejo que vocês estão mudando muito”. Curioso, perguntei-lhe que tipo de mudança, e sem rodeios, ele arrematou: “No começo havia uma insistência muito grande no sobrenatural, mas agora vejo mais ênfase na santidade”. Como pastor, quase explodi de alegria. Afinal de contas, essa observação demonstra que pelo menos estamos no rumo certo da missão primordial da igreja: encarnar o caráter de Cristo. Portanto, devemos tomar o cuidado de nos mantermos na rota para não nos perdermos em qualquer desvio.

1) Lembrando-nos de que a obra que Deus tem para fazer em nós é maior do que a que ele tem para fazer através de nós. Quando ele nos chamou, ele não estava interessado apenas em nos recrutar para o trabalho, mas em nos transformar de glória em glória à imagem de seu Filho. Qualquer ministério que tivermos deve ser fruto dessa ação de Deus em nosso ser.

2) No propósito eterno de Deus, salvação não é um fim, apenas um meio. Somos salvos não apenas para sermos livres dos tormentos do inferno. Fomos resgatados para sermos devolvidos a um relacionamento intimo e eterno com o Pai. Eis o segredo da missão de Jesus na terra. O pecado quebrou o relacionamento das pessoas com Deus e Jesus morreu na cruz para que fossemos reintegrados à nossa posição original perdida. Portanto, nosso culto, nossas disciplinas de vida cristã só têm sentido se só houver relacionamento.

3) A igreja não pode ser promotora de legalismos e farisaísmos. Ela tem de ser uma agência de cura e de celebração. A mensagem do culto pode ser dura, o convívio comunitário tolhedor da carnalidade, mas nunca deve gerar paranóia. Quando a religião se torna tão pesada que as pessoas não conseguem mais sorrir, viver e cantar, ela perdeu o seu sentido primordial de gerar a vida.

CONCLUSÃO
Espero em Deus que à medida que o Espírito Santo nos dirigir a uma comunidade mais santa, ele também nos dirija a uma comunidade mais feliz. Desta maneira, cumpriremos o imperativo de Mateus 5:16: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

24.7.13

Esboços

DO PÓ À GLÓRIA

“Porque se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?”
Ester 4:14
Do pó à glória é uma abordagem da situação de humilhação vivida por uma moça simples que saiu da humilhação e da pobreza para se tornar rainha e desfrutar do que há de melhor em terra alheia.
Introdução:-

I – PARA SER INSTRUMENTO NAS MÃOS DE DEUS
“Porque se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá...´
Curiosidade: o nome de Deus é omitido no livro

II – PARA NÃO PERECER NAS MÃOS DO INIMIGO
“...mas tu e a casa de teu pai perecereis...”

III – NO TEMPO DE DEUS
“...e quem sabe se para tal tempo como este...”

IV – PARA CHEGAR AO REINO
“...chegaste a este reino?”

CONCLUSÃO:- DO PÓ À GLÓRIA diz:
1)      Ë um aviso de que Deus abate os soberbos e exalta os humildes;
2)      É além do livramento das mãos do inimigo, uma oportunidade para sermos instrumentos nas mãos de Deus;
3)      Que devemos nos preparar para sairmos do pó em direção à glória;
4)      Que hoje é o tempo de Deus para você.

Mais Santos e Mais Felizes
“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem...
Então irei ao altar de Deus, de Deus que é a minha grande alegria”.
 Salmos 43:3-4

                Conversando com um irmão que frequenta assiduamente nossa igreja, ouvi dele a seguinte observação: “Venho acompanhando essa igreja desde o seu princípio, e vejo que vocês estão mudando muito”. Curioso, perguntei-lhe que tipo de mudança, e sem rodeios, ele arrematou: “No começo havia uma insistência muito grande no sobrenatural, mas agora vejo mais ênfase na santidade”. Como pastor, quase explodi de alegria. Afinal de contas, essa observação demonstra que pelo menos estamos no rumo certo da missão primordial da igreja: encarnar o caráter de Cristo. Portanto, devemos tomar o cuidado de nos mantermos na rota para não nos perdermos em qualquer desvio.

1) Lembrando-nos de que a obra que Deus tem para fazer em nós é maior do que a que ele tem para fazer através de nós. Quando ele nos chamou, ele não estava interessado apenas em nos recrutar para o trabalho, mas em nos transformar de glória em glória à imagem de seu Filho. Qualquer ministério que tivermos deve ser fruto dessa ação de Deus em nosso ser.

2) No propósito eterno de Deus, salvação não é um fim, apenas um meio. Somos salvos não apenas para sermos livres dos tormentos do inferno. Fomos resgatados para sermos devolvidos a um relacionamento intimo e eterno com o Pai. Eis o segredo da missão de Jesus na terra. O pecado quebrou o relacionamento das pessoas com Deus e Jesus morreu na cruz para que fossemos reintegrados à nossa posição original perdida. Portanto, nosso culto, nossas disciplinas de vida cristã só têm sentido se só houver relacionamento.

3) A igreja não pode ser promotora de legalismos e farisaísmos. Ela tem de ser uma agência de cura e de celebração. A mensagem do culto pode ser dura, o convívio comunitário tolhedor da carnalidade, mas nunca deve gerar paranóia. Quando a religião se torna tão pesada que as pessoas não conseguem mais sorrir, viver e cantar, ela perdeu o seu sentido primordial de gerar a vida.

CONCLUSÃO
Espero em Deus que à medida que o Espírito Santo nos dirigir a uma comunidade mais santa, ele também nos dirija a uma comunidade mais feliz. Desta maneira, cumpriremos o imperativo de Mateus 5:16: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

11.7.13

Mamadeira e chupeta podem trazer prejuízos à saúde

O ideal é não dar ao bebê mamadeira e chupeta


Parte inferior do formulário
É comum as mães darem chupeta ao bebê quando ele chora, seja por sono, fome, desconforto e por aí vai. Entretanto, este hábito aparentemente inofensivo pode ser altamente prejudicial à saúde do seu filho. O livro Mamadeira e chupeta - esclareça todas as suas dúvidas dá dicas preciosas sobre os males causados por estes objetos. 


"A boca é uma das formas de o bebê ter contato com o mundo. Se a mãe dá a chupeta quando o bebê chora, ele aprende a receber gratificação e prazer pela boca", afirma Rosana Cristina Boni, fonoaudióloga e autora do livro. E desta maneira, explica a especialista, quando adulta a pessoa pode ser propensa a roer unhas e fumar, por exemplo. 

Há outras conseqüências do uso da chupeta. A mais freqüente é a mordida aberta anterior, ou seja, quando a criança não tem as arcadas dentárias alinhadas na região da frente. Mas, o aspecto psicológico também pode ser afetado. "Por criarem dependência em relação ao hábito da chupeta, as crianças se tornam mais dependentes em relação aos pais", diz a fonoaudióloga. 

Além disso, pode ser prejudicada a musculatura orofacial, a deglutição, a fala e a respiração. No entanto, Rosana recomenda a utilização somente em um caso. "Apenas os bebês que possuem reflexo de sucção acentuado, que é quando o bebê termina de mamar mas continua sugando", explica a especialista. 

E em relação à mamadeira, a dica é evitar o uso. "As crianças devem mamar exclusivamente no peito até os seis meses e a partir daí já podem usar o copo", afirma a autora. 

Mas, se a mãe não tiver como amamentar, recomenda-se utilizar um bico fisiológico ou ortodôntico, porque ele tem uma face achatada que acomoda melhor a língua da criança, além de o furo estar voltado à região superior da cavidade oral. 

Portanto, o ideal é evitar criar estes vícios nas crianças, pois certamente haverá conseqüências à saúde e bem-estar, seja a longo ou curto prazo.



2.7.13

Zona de Conforto

Zona de Conforto
Sempre que estamos dentro de uma zona de conforto, temos a tendência de acomodarmos e geralmente nos sentimos satisfeitos. Isso em certo aspecto é bom porque conseguimos refazer um pouco das energias gastas nas horas que estamos em combate. Precisamos de um tempo para repor essas energias e às vezes essa zona nos conduz a isso. Ela também é boa no sentido de dar uma oportunidade para repensarmos nossos projetos, avaliarmos a caminhada e colocarmos em dia novos planos. Mas esse estado chamado 'zona de conforto' não pode ser mais do que isso, senão começa a ser prejudicial.
1. Zona de conforto que não incomoda é zona de perigo. Isso é mais do que óbvio. Se a pessoa se sentir acomodada de tal maneira que isso não traga nenhum incomodo, é bom começar revisar a situação, pois em certo sentido vivemos em um alerta contínuo. É mesmo perigoso ficarmos acomodados dentro de um campo de batalha. Quando o soldado está em guerra, precisa manter um alerta contínuo, caso contrário poderá ser pego de surpresa.
2. Zona de perigo nem sempre é perigosa quando traz algum conforto. Dentro da batalha precisamos entender que existe outro aspecto onde não há nada de errado quando damos uma parada (e a essa parada daremos o nome de ‘algum conforto’). Precisamos dar a parada para amolar as ferramentas, repor as energias, desenferrujar as armas. No meio do trabalho, do corre-corre, dos meses de labor, fazemos uma pausa e encontramos o conforto que necessitamos. Quando voltarmos àquela atividade que estávamos realizando, estaremos em condições de produzir muito mais e com mais qualidade até.  Então dê uma pausa para o seu próprio bem.
3. Zona de conforto é zona que conforta. Quem diria que não podemos entrar em uma zona de conforto para desfrutar do conforto dessa zona!?! O problema é ficarmos correndo atrás do conforto sem sabermos em que zona ele está, ou ficarmos correndo atrás do conforto pelo conforto. È um perigo quando o conforto faz parte integrante da nossa busca e começamos querer encontrá-lo a qualquer custo sem medir conseqüências, e ele passa a ser um ponto de incessante busca nos colocando não dentro da zona de conforto, mas dentro do conforto apertado fora da zona que conforta. Conforto que conforta é conforto cujo perímetro não está delimitado pelo próprio conforto, mas pela zona que o cerca. O conforto tem um limite que o delimita. Não se engane com o conforto que vem só; ele precisa ter um espaço que o acompanha. Isso é como aquelas premiações que aparecem nos e-mails e telefones; precisa ter um histórico pra gente acreditar, senão não passa de enganação.   
Conclusão:- Se a zona de conforto te acompanhar, fique de olho: Ela pode ser um aliado e vai ajudar muito como também pode ser uma pedra de tropeço. Zona de conforto existe; descubra-a!