11.5.12

A PRÁTICA DA ORAÇÃO

                                                A PRÁTICA DA ORAÇÃO
                                                           I Tm 2:1-8
Há nos escritos de Paulo muitas referências à oração, Cl. 1:3; 4:12; Fp. 1:4; I Ts. 1:2; Rm. 1:9; Fm. 4. O apóstolo era um verdadeiro intercessor. Não se esquecia de colocar as igrejas diante de Deus, pedindo ao Senhor que as sustentasse firmes na fé, Cl. 1:9; 2 Ts. 1:11. Recomendou aos tessalonicensses: ‘Orai sem cessar’, I Ts. 5:17. Pediu que os irmãos orassem por ele, 2 Ts. 3:1.
Com as palavras antes de tudo, pois, exorto, Paulo indica que está começando uma série importante de verdades vitais. Por esse motivo, Paulo exorta Timóteo e a comunidade de Éfeso, que estava sob seu pastoreio, a que orem intensamente.

A palavra “súplicas” (deesis) significa ‘pedidos’ ou ‘petições’ (Fp. 4:6; Mt. 9:38). Equivale ao termo ‘rogar’ e é quase um fervoroso “por favor”. A ênfase está no sentimento de necessidade. Quem suplica está vivendo um momento de angústia, precisando de uma intervenção da parte de Deus.

“orações”(proseuche)é um termo de sentido amplo e indica aproximação a Deus. É uma palavra usada sempre para os pedidos endereçados a Deus (Rm. 15:30).

“intercessões” (enteuxis)- É um pedido em favor de outras pessoas. Combina com duas grandes idéias: a forma verbal significa ‘ter uma conversa íntima com alguém’;o substantivo era também usado para as petições submetidas ao rei ou governador; Assim sendo, a palavra significa para o cristão o alto privilégio de ter uma conversa íntima com o soberano do universo.

“ações de graças”(eucharistia) significa ‘gratidão’. São agradecimentos. Devem fazer parte de todas as nossas orações (Jo. 6:11; 1 Co. 11:24).

Por quem devemos orar? v. 2

-“por todos os homens”. A frase todos os homens sugere que a gratidão, assim como as súplicas, orações e intercessões, devem se expressas em favor de todos os homens. Havia alguns na igreja que não tinham este sentimento por todos os homens, especialmente pelos gentios não-circuncidados.
- “pelos reis”. ____________________  insiste em que os ____________  sejam incluídos nas orações públicas da família de Deus. A palavra rei é também traduzida como ‘governador’ ou ‘soberano’. Em 6:15 Paulo usa a palavra Soberano (dunastes) juntamente com rei (basileus) em relação a senhores, e os cristãos são instados a invocar o seu poder divino e soberania a favor dos que governam a vida de todos os homens. Quando Paulo escreve a Timóteo, além do poder maior que era exercido pelo imperador romano, havia reis locais, dos países conquistados pelos romanos.
- “por todos os que se acham investidos de autoridade”. A referencia é aos oficiais das províncias, aos magistrados. Os cristãos são instados a invocar o poder divino e soberania a favor dos que governam a vida de todos os homens.

Para quê e por que devemos orar? vs. 2 a 4
‘para que tenhamos uma vida quieta’ (hesuchia) (termo que é muito usado por Lucas especialmente em Atos onde o ministério de Paulo é perturbado por motins ruidosos e confusão incitados por aqueles que se opunham à verdade); ‘e sossegada’ (eremos) termo que sugere tranqüilidade e contentamento. A oração resulta em uma vida de piedade e respeito. Ser piedoso é manter um comportamento adequado para com Deus e para com sua santidade, majestade e amor.
‘Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador’. Essa é a razão para o cultivo da oração. Por isso devemos orar.

7.5.12

PORQUE O RIBEIRO SE SECOU?

Texto:- I Re. 17:5-7
Introdução:- Elias era um profeta integral. Seu tempo, vida e dedicação eram totalmente do Senhor.
Querite era um ribeiro na Tranjordânia que ficava a leste do rio Jordão.
- Era um ribeiro estreito e profundo de onde o profeta Elias tirou por algum tempo sua subsistência.
- No Querite Elias se ocultou de Jezabel por ordem de Deus.
- Do Querite Elias tirou água e foi sustentado. Querite foi um lugar especial e representava muito para a vida do profeta.
TEMA:- PORQUE O RIBEIRO SE SECOU?
I – Porque os dias se passaram v. 7
“E sucedeu que passados dias...”
- Os dias se passaram por que era necessário
- Os dias se passaram por que o tempo passa mesmo, quisesse Elias ou não!
- Os dias vão se passar! Aguarde. Essa luta tem prazo de validade.
 
II – Porque não havia chuva na terra v. 7
...porque não tinha havido chuva na terra...”
- A terra estava seca.
- O sinal de Deus para aqueles dias era a chuva. 
- Tudo que Elias fazia, tinha a chuva como referencia; fosse a farinha ou o azeite da viúva, fosse como rei Acabe.

III – Porque Elias precisava levantar-se v. 9
“Então veio a palavra do Senhor, dizendo: Levanta-te, e vai a Sarepta...”
- De quando em quando Deus faz o ribeiro se secar pra gente se mexer.
- Elias havia se acomodado dentro daquela situação: carne, pão, água fresca à vontade.

IV – Porque Elias precisava saber que Deus tem outras fontes de sustento v. 9
“...eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.”
- O profeta experimentou só um tipo de sustento, mas Deus queria que experimentasse outros.
- Quando Deus nós dá o sustento, não quer que coloquemos no sustento nossa confiança.

V – Porque Elias precisava experimentar uma nova experiência vs. 14 e 16
 “... A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.”
- A mesmice é uma das faces do comodismo.
- Quem se acostuma com um sustento mínimo tem medo de buscar o novo e suas grandes possibilidades. Quando nos abrimos para o novo, nos abrimos para o crescimento.

Conclusão:- Aprendemos com o secar do ribeiro que:
1)Deus quer te dar uma nova experiência.
2) Essa seca é providencial.
3) Vem vindo grande chuva por ai.
4) Jesus é o único ribeiro cujas águas não secam, Beba dele hoje.