10.1.15

INTRODUÇÃO AO SERMÃO DO MONTE

INTRODUÇÃO AO SERMÃO DO MONTE
Mt. 4:12 - 5:1 e 2
“Os hereges não foram homens desonestos; foram homens equivocados”
MartinLloyd-Jones

Três perguntas acerca do sermão do monte:
1) Que significa para nós o sermão do monte?
2) Onde o mesmo participa da nossa vida diária?
3) Qual a nossa relação para com esse extraordinário sermão, o qual ocupa tão proeminente posição nesses três capítulos do Evangelho segundo Mateus?

I – OS ENSINAMENTOS BÍBLICOS ESTÃO TODOS INTERLIGADOS
- A santidade e a santificação estão intimamente ligadas ao sermão do monte.
- O estado de felicidade durável (bem-aventurança) caminha junto com a alegria das perseguições (Mt.5:11).
- A alegria de sofrer perseguição por causa da justiça pensando no reino dos céus.

II – A TROCA DO RÓTULO NÃO ALTERA O CONTEÚDO
- o Sermão do Monte não nos recomenda: “vivei deste modo e vos tornareis cristãos”, pelo contrário, somos ali ensinados: “Visto que sois cristãos, vivei deste modo”.
- Viver de forma prática a vida cristã: “o que mais a igreja necessita não é organizar campanhas de evangelização, a fim de atrair as pessoas que ainda estão do lado de fora, mas começar, ela mesma, a viver a vida cristã”.
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III – A LEI E A GRAÇA TÊM O SEU PAPEL NO SERMÃO DO MONTE
- Não há lei que me condena, acusa, me coloca debaixo da escravidão, mas a lei que serve de aio para me conduzir a Cristo.
- Quando a lei toma a forma de lei na vida da pessoa, a graça fica irresistivelmente longe do seu aspecto de graça.
- A graça é a força máxima do favor que o homem não merece, com o fim de levá-lo de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído.

IV – O CONTEÚDO DOS ENSINOS NO MONTE É PRÁTICO E VIVENCIAL.
- A verdade ensinada por Jesus no sermão do monte põe o homem de frente com o espelho onde o homem passa a enxergar o que não via e a reparar como é o seu rosto.
- Nos ensinamentos de Jesus não existe teoria que não seja praticável; tudo que Ele ensinou, é vivenciado por aqueles que ouvem.
- Teríamos motivos de sobra e muitas evasivas para nos esquivarmos da vida cristã caso Jesus fosse um filósofo.
- Além de recebermos os benefícios da graça (salvação, bênçãos, libertação, etc), recebemos também incluído no pacote, a vida abundante que está em Cristo.

CONCLUSÃO:- Os ensinamentos vindos do Sermão do Monte trazem consigo:
1) Implicações que vão aos poucos transformando nossos comportamentos e dos outros.
2) A troca automática do rótulo e conteúdo sem necessariamente exigir troca de nada.
3) A caminhada da lei e da graça de mãos dadas, sem a lei ficar sem graça e a graça se tornar um instrumento asfixiado pela lei.

4) O outro lado do rosto que ainda não tem a marca dos cinco dedos, mas está pronto e à disposição do vilão que quer ali depositar seu rancor.

6.1.15





COMO DEVEMOS SEGUIR A JESUS

                                            COMO DEVEMOS SEGUIR A JESUS
Mt. 8:18-22
            Seguir Jesus é um verdadeiro projeto de vida:

I – Sendo espontâneo e livre - vs. 19. “E, aproximando-se dele um escriba, disse: Mestre. Aonde quer que fores, eu te seguirei.”
            *Esse homem que se propôs seguir a Jesus, pensou que receberia algum conforto ou algum beneficio. Jesus mostrou que a intenção pode ser boa, mas não produz o resultado que a pessoa espera.
*Espontâneo sem segundas intenções.

II – Recebendo todas as informações como incentivo e não como obstáculo - v. 20. “E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.”
            *A preocupação que mais envolve as pessoas é se, seguir a Jesus não vai atrapalhar os planos da pessoa.
            *Tudo que vem de Jesus, vem com objetivo de aparar arestas nas vidas daqueles que querem segui-lo.

III – Sabendo que o discípulo não tem nem o mais importante motivo que julgue para justificar sua ausência - v. 21. “E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai.”
*Discípulo que permite qualquer motivo para olhar para trás não está preparado para seguir seu mestre.
*Nossos compromissos não estão à frente do Mestre.

IV – Sem os mortos - v. 22. “Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.”
            * Família é muito importante quando todos servem à Deus e nenhum é motivo para nos impedir.
            * O sepultamento naquela hora era mais um motivo para mortos.

Conclusão:- Seguindo Jesus assim, aprendemos:
1) Devo servir Jesus espontaneamente e livre;
2) Devo receber todas as informações contrárias à minha vontade e transforma-las num incentivo para minha caminhada;

3) Que não tenho nada com que me preocupar senão com minha responsabilidade com a vida.