2.2.15
O FRUTO DO ESPÍRITO
Após
a salvação começa um processo de mudança na vida do salvo que influencia
diretamente ser relacionamento com outras pessoas. Isso não é obtido mediante
esforço pessoal, mas é resultado da ação sobrenatural do Espírito Santo de
Deus, controlando todas as áreas da nossa vida. O apóstolo Paulo ensina, em
Galátas 5:22, que o Espírito Santo gera em nós um fruto com muitas qualidades
diferentes ao mesmo tempo. “Mas o _________________ do Espírito é: ________________,
_________________, ______________, ______________, _____________,
______________, ______________, _______________, _________________.
O
homem natural não tem condições de produzir, mediante seus esforços, as
atitudes que Paulo menciona como sendo fruto do Espírito. A razão é muito
simples: o fruto é do Espírito no ser humano.
1.
Amor.
I Co. 13 fala das características do amor. O amor vem de Deus para o ser
humano. Ele é derramado em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado I Co.
5:15. O amor de Cristo nos constrange 2 Co 5:14. Os mandamentos divinos se
resumem no amor Rm. 13:9.
2.
Alegria (gozo). Também resulta de uma ação sobrenatural de Deus e
não do esforço humano. A alegria trazida pelo Espirito não é um sentimento que
se limita às circunstancias 2 Co. 4:8; 6:10. Ainda que estejamos vivendo um
momento difícil, confiamos no livramento que vem do Senhor. Sl. 4:7. Paulo deu
um conselho aos cristão filipenses, em Fp. 4:4. Escreveu sua epistola aos
filipenses quando estava preso por causa da sua fé em Jesus. Como você acha que
ele se sentia, estando aprisionado? Somente a plenitude do Espírito levava o
apóstolo a alegrar-se e a incentivar outros a fazerem o mesmo.
3.
Paz.
Paulo usa muitas vezes a expressão ‘Deus de Paz’, Rm. 16:20, Fl. 4:9. Jesus disse que daria sua paz, Jo. 16:33. O
fato de nos tornarmos cristãos não nos poupa das circunstancias difíceis, Jo.
16:33. Só a presença do Espírito Santo em nossas vidas pode nos dar
tranquilidade nos momentos de crise. O salvo pode vir a preocupar-se diante das
circunstâncias difíceis. Veja o caso dos discípulos, em Mc. 4:35-41. Aquele que
descansa em Deus sente-se amparado pela sua fidelidade. O medo rouba a paz que
não se originou em Deus. Só a paz que surge como fruto do Espírito Santo é
duradoura e subsiste, ainda que em momentos de crise, Fp. 4:7.
4.
Longanimidade.
Significa suportar com firmeza as contrariedades, é ser generoso, paciente. A
pessoa longânima suporta as provações da vida porque é constante e firme
(perseverante, persistente). Pv. 14:29.
5.
Benignidade.
É gentileza, honestidade, doçura de temperamento. Demonstramos isso através da
atenção, compreensão, porque nosso coração torna-se mais sensível. Pv. 3:3.
6.
Bondade
é a atitude daquele que tem um coração inclinado a fazer o bem, a ajudar aquele
que está em necessidade. É a prática da beneficência, Rm.15:14. Não são todas
as pessoas que procuram fazer o bem. Muitas só querem tirar proveito das
situações e ter beneficio próprio. A vida agitada e cansativa leva ao egoísmo e
ao individualismo. Contudo o Espírito Santo leva-nos a amar o próximo e a
fazer-lhe bem. Lembre-se de que tudo que plantarmos, colheremos. Portanto Co.
9:6. Pv. 21:21 diz que, se formos bons acharemos a vida e seremos honrados .
Nós fomos alcançados pela bondade de Deus; Davi cantou em versos a Sua bondade
no livro de Salmos, 23:6 31;19, 33:5...
7.
Fé. A
versão corrigida traz ‘fidelidade’, enfatizando que o Espírito leva o cristão
ser fiel aos padrões da verdade. Outras traduções trazem a palavra fé. Ambas as
traduções são possíveis. Fé não é
produto humano. É resultado da presença do Espírito Santo; é o remédio que destrói
o medo, causado pela angústia, depressão, preocupação, ansiedade, pessimismo;
Hb. 11:1. A duvida, a indecisão e o medo são empecilhos à fé.
8.
Mansidão.
Essa qualidade foi exaltada por Jesus no Sermão do Monte. Quando o Senhor
estava instruindo seus discípulos, ele disse em Mt. 5:5: “bem-aventurados...”. A
natureza pecaminosa nos torna irados, orgulhosos, arrogantes. Mas se estivermos
cheios do Espírito Santo, seremos humildes, meigos, submissos. O maior exemplo
de mansidão é Jesus Cristo. Sendo filho de Deus, Ele humilhou-se e colocou-se
na posição de servo. Sujeitou-se a morrer por nós, Fp. 2:6-11. A pessoa mais cruel
poderá tornar-se mansa e humilde mediante a ação do Espírito Santo.
9.
Domínio próprio. Algumas traduções usam a palavra
temperança. Essa qualidade do fruto do Espírito é que nos dá autocontrole,
impedindo-nos de brigar, de sentir ciúmes doentio ou timidez excessiva. Através
dessa virtude evitamos os excessos emocionais. Tornamo-nos estáveis e dignos de
confiança. O ponto certo do tempero está em Cl. 4:6. II Pd. 1:5-6. Adquirimos
domínio próprio através do conhecimento, e este nos leva a sermos pacientes e a
termos compaixão dos outros.
Conclusão: “Contra essas coisas não há lei”.
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