13.4.15

UM BRASIL SEM GRAÇA

         Foi como num sonho quando aquele dia amanheceu e o Brasil estava sem Graça; ela era a fonte de grandes acontecimentos por esse Brasil afora; estava por cima do bem e do mal segundo sua patrocinadora; sisuda por convicção e matreira por decisão; convincente como toda Graça, mas falível como todo humano; Responsável com a posição que exercia, todavia cega como a justiça brasileira; cercada por um sem número de bem intencionados, e protegida por um pequeno grupo que a cercava ‘para o bem das empreiteiras e da sociedade brasileira’.

         Foi assim que o Brasil ficou sem Graça!!!

         Manhã triste aquela quando aquele bando de homens que queriam esganá-la, a colocou sentada diante das perguntas mais esdruxulas e sem nexo (bem a altura e compatível com eles mesmos) querendo se aparecer pendurados na figura que era a mais perfeita e original defensora da honestidade que existe na própria Graça. Eles diziam: ‘Vossa Excelência precisa falar a verdade’ como se na Graça houvesse alguma mentira ou omissão; Aqueles inescrupulosos se esqueceram que estavam falando com a Graça. A Graça por si só já é imune a qualquer resquício ou pensamento de desonestidade. A Graça ‘é um favor imerecido’ diz a definição teológica, ou em outras palavras: ‘ninguém merece a Graça’. A Graça não é pra qualquer um; ela é de poucos (apenas empresários, doleiros e umas poucas empreiteiras); A Graça é especial para alguns.

         Realmente foi muito triste levantar naquele dia e receber a notícia que a Graça pediu pra sair. Não é qualquer dia que a Graça abandona uma nação inteira, mas um dia aconteceu; Que tristeza!!! A Graça deixou órfãos alguns milhões deportados de maneira brutal para outros países; se bem que não foi ela, mas algumas pessoas que a ajudava. Deixou também uma profunda tristeza no coração de tantos outros que foram beneficiados por essas ajudas, alguns que até se diziam ‘eleitos pela graça’ e oravam quando pegavam aquele calhamaço de dinheiro e enfiavam na cueca; tinha outras que queriam viajar com aqueles pacotes amarrados à calcinha; sei lá! Era uma loucura tudo aquilo e ficou mais maluco ainda quando tu, ó Graça, foste embora!!!.
         Que sentimento horrível! Não há nada que se compare a isso. Um Brasil sem graça, quase como um circo sem palhaço; não há razão de existir. As outras partes do circo continuam existindo, mas o que deixa o circo mais alegre é aquele pessoal que distribui alegria e graça quase que de graça, apenas cumprindo o papel de animadores e usando aquilo que tem e fazem para trazer algum gracejo aos que se dispuseram a entrar debaixo da lona no mesmo ambiente onde a Graça está.


         Que Pena! O Brasil ficou sem Graça.

11.3.15

OS JOVENS, O HOLOCAUSTO E OS DIREITOS HUMANOS

“A maior represália contra um inimigo é perdoá-lo. Se o perdoamos, ele morre como inimigo e renasce a nossa paz. O perdão nutre a tolerância e a sabedoria...”.
Augusto Cury

Mario não respeitava muito o direito dos outros. O mundo tinha de girar em torno dele. Um dia, começou a conversar alto com os amigos no fundo da classe. Ninguém conseguia prestar atenção no que a professora Maria Lúcia ensinava. Ela pediu silêncio, mas ele não se importou. De repente, ela chamou sua atenção e ele a enfrentou, gritando: “Você não manda em mim!”
A professora sabia lidar com os conflitos em sala de aula. Ao invés de ficar agressiva ou chateada, protegeu-se. Não permitiu que a agressividade do seu aluno invadisse sua emoção. Sabia que o desrespeito que ele apresentava em classe não era com ela, mas revelava um problema que ele tinha dentro de si. Mário não respeitava os outros porque não sabia se respeitar.
Todos esperavam que ela o mandasse para fora da classe ou lhe desse uma grande bronca. Mas, ao invés disso, ela o olhou fixamente e, posteriormente, para toda classe. Em seguida, interrompeu a aula e contou uma breve história que parecia que não tinha nada a ver com o acontecido. Uma história que falava sobre os direitos humanos. Ela sabia educar a emoção dos jovens.
Disse-lhes: “Vou contar uma triste história, mas muito importante para que possamos aprender algumas lições de vida: a história do holocausto judeu. Uma história em que os direitos humanos foram completamente destruídos”.
Comentou que durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha e em muitos países da Europa, os judeus e outras minorias perderam todos os seus direitos. Os nazistas, que eram do partido de Hitler, queriam exterminar com todos os judeus, como se eles não fizessem parte da espécie humana. Foi uma coisa horrível.
Muitos judeus foram enviados para os campos de concentração, um depósito humano, pior do que um chiqueiro. Faltava comida, água e cama. Eles emagreceram tanto que ficaram pele e ossos. Muitos pais foram separados dos seus filhos. Lágrimas encharcaram aqueles solos.
Será que pelo menos os jovens e as crianças judias foram bem tratados? Não! Receberam um tratamento pior do que os nazistas davam aos animais. Eles foram retirados das suas casas com violência. Não podiam andar nas ruas, comprar, ter amigos e ir para a escola. Não podiam beijar seus pais, ter o carinho de suas mães. Perderam tudo. Nunca se viram crianças tão tristes...
Por fim, foram aprisionadas nos campos de concentração. Foi dramático. Elas choravam alto, mas ninguém as ouvia. Sentiam dores, mas ninguém as aliviava. Passava frio, mas ninguém as aquecia. Gemiam de fome, mas ninguém as saciava. Um pedaço de pão era um paraíso. Muitos jovens de hoje tem fartura de alimentos, mas a desprezam.
Por fim, o resultado não poderia ser mais triste: mais de um milhão de crianças e adolescentes judias morreram. Imagine o desespero que viveu cada um desses pequenos e belos seres humanos. O mundo nunca mais foi o mesmo. O holocausto na Segunda Grande Guerra foi milhares de vezes pior do que o ataque terrorista em 11 de Setembro de 2001.
Nossa história foi manchada para sempre. A viabilidade de nossa espécie foi questionada. Infelizmente, até hoje, os homens se matam por muito pouco. Eles não aprenderam lições na escola da vida. A primeira lição dessa escola é que a vida está acima das nossas diferenças. A segunda é que acima de sermos judeus, árabes, americanos, africanos, somos apenas uma única espécie.
Nunca as crianças e os adolescentes foram tão violentados na história como no holocausto. Roubaram-lhes o direito de viver. Porém, nem todos morreram vitimas do nazismo. Havia um jovem chamado Victor Frankl que estava num dos campos de concentração. Ele também foi abatido pela fome, pelo frio e pelo medo. Seus olhos fundos e sofridos viviam assustados.
Mas Victor Frankl via algo além das trincheiras. Enxergava por detrás das cercas de arames, dos cães e dos guardas. Via as flores das primaveras num árido deserto. Via as estrelas no céu numa noite sombria. Alimentava sua alma de uma esperança divina. Sonhou com um mundo livre mesmo diante da morte. Por fim, conseguiu sair vivo de lá. Saiu do cárcere para brilhar no mundo.
Ele se tornou um dos principais pensadores da psicologia da segunda metade do século XX. Seus pensamentos são saturados de esperança. Para ele, a busca do sentido de vida e de Deus devia ocupar a mente e espírito humano.
Ele aprendeu a dar um significado à sua vida quando a vida valia menos do que nada. Por isso podemos dizer que a vida humana é tão criativa que mesmo na terra do holocausto, a dor ainda conseguiu inspirar algumas belas poesias. O deserto ainda produziu algumas belíssimas flores. Victor Frankl foi uma delas. Mas não foi a única.
Vocês sabem quem ganhou o premio Nobel de literatura de 2002? Também foi um judeu, vitima das atrocidades do nazismo. Seu nome é Imre Kertész. A dor, o drama, a miséria do jovem Imre Kertész não o destruiu. Pelo contrário, o fez um mestre da literatura.
Quando Maria Lúcia terminou de contar essa história, os alunos estavam completamente em silêncio. Alguns até choraram. Mário estava emudecido. Então ela, delicadamente, voltou-se para ele e disse: “Você vive num mundo livre. Tem todos os direitos de um jovem. Tem onde dormir, o que comer, pode andar, sair, ter amigos. Mas será que sabe valorizar seus direitos?”.
Mário não deu resposta. Sua voz estava embargada. Em seguida, a professora completou: “Será que você ama a sua liberdade? Será que não está ferindo o direito dos outros quando reage com agressividade?” Em seguida, continuou sua aula.
Mário pensou. Nunca havia se questionado tanto. Ele foi embora da escola refletindo sobre tudo o que ouvira. Nunca tinha pensado nos muitos jovens que tinham morrido de maneira tão violenta, sem ter seus direitos minimamente respeitados. Jamais pensara que a liberdade fosse tão importante.
Ele entendeu, então, o que era a democracia. Compreendeu que tinha grandes direitos, mas também importantes deveres. Não percebia que quando tumultuava a sala de aula estava perturbando os direitos dos outros. Quando ofendia a professora, ele estava ferindo os direitos dela.
Maria Lúcia era professora de Línguas. Estava preocupada não apenas com que os alunos aprendessem à gramática e outras regras da língua, mas almejava que eles aprendessem a valorizar a liberdade e conhecessem as regras que fundamentam as relações sociais. Ela amava a escola da vida, por isso ensinava seus alunos a viver.
A professora ficou tão entusiasmada com o interesse dos alunos pelo holocausto que preparou para eles uma aula especifica sobre direitos humanos. Queria que seus alunos, um dia, fossem capazes de contribuir para melhorar o mundo, aliviar as injustiças humanas. Eis o resumo dessa aula:
A expressão “Direitos Humanos” ganhou mais significado após as revoluções francesa e americana. De forma simples, pode-se dizer que essa expressão se refere aos direitos de uma pessoa nas suas relações com as outras e com a natureza. A questão da liberdade está diretamente ligada aos direitos humanos. Já no século V, Sófocles falou indiretamente sobre eles. Desde então, o desenvolvimento dessa idéia continua a se desenrolar.
Os grandes momentos em que as chamas dos direitos humanos foram mais fortes estão na Declaração de Independência dos Estados Unidos, de 1776; na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, na França, de 1789; e na Declaração Universal dos Direitos Humanos aprovada em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas). O dia 10 de dezembro é o Dia Universal dos Direitos Humanos. Guarde essa data.
A professora mandou um recado a cada um dos seus alunos: “Parabéns, você tem muitos direitos na grande escola da vida. Por isso pode cantar, brincar, andar, correr, comprar, estudar e expressar suas idéias livremente. Mas nunca se esqueça de que você só pode exercer os seus direitos se respeitar os direitos dos outros...”
E finalizou dizendo: “Os direitos humanos são tão importantes que eles representam o aplauso do artista, a água do sedento, a inspiração do poeta, o amor do romance.

Os direitos humanos não podem estar apenas na lei, devem ser tecidos na alma e esculpidos no coração...”

 

Há duas maneiras de se fazer uma fogueira: com sementes ou com madeira seca. Qual você prefere? Muitos preferem amadeira seca. Através dela podem fazer rapidamente uma fogueira e se aquecer. Mas um dia a madeira acaba e eles continuam a ser vitimas do frio.
Qual a melhor opção? As sementes. Se você a escolheu, parabéns! Por quê? Plantando as sementes, você terá uma floresta e nunca irá lhe faltar madeira para se aquecer. Não queira tudo na hora. Os resultados rápidos são efêmeros, temporários.
Plante as sementes na sua escola, no trabalho, no namoro, entre seus amigos. Plante sementes para ser um extraordinário ser humano, um fantástico estudante, um fascinante profissional... Prefira as sementes.

Como ninguém é de ferro, aqui vai uma piada do professor Estressildo: “Você é tão lindo(a) como eu! Seu espelho é que está com defeito!” 

3.2.15

QUALIDADE DE CARÁTER  DO OBREIRO

OBJETIVO: Desenvolver atitudes positivas a formação de um caráter cristão.
Definição de caráter: Qualidade inerente a uma pessoa, traços psicológicos, o modo de ser, sentir e agir de um indivíduo, firmeza de atitudes.

I - DESENVOLVIMENTO DE CARÁTER:

1. Atenção: Gn. 24:21; Pv. 1:23; 4:20; 14:15; 16:20; Is. 21:7. Aprender os desejos dos pais através de expressões do rosto, palavras e timbre de voz. Saber escutar a consciência e sugestões do Espírito Santo para aprender os padrões morais e a vontade de Deus. Aprender a quem deve obedecer, e a que deve ser atento, e a quem não obedecer.
a) Quando alguém está falando com você, você para o que esta fazendo, olha para a pessoa e escuta?
b) De vez em quando você olha para seu relógio ou dorme durante a pregação?
c)      Olha para as outras pessoas quando alguém esta falando com você?
d)     Entende bem as instruções sobre um projeto antes de começar?

2. Obediência: Tm. 13:1; Ef. 6:1-3. Aprender a importância de limitações e os significados da palavra “não”. Responder aos desejos de Deus, pais e outros, em autoridade. Saber entregar o direito de ter a decisão final.
a) Sua família pode ver você fazendo sacrifícios para obedecer a Deus?
b)      Obedece rapidamente  as ordens  que lhe são dadas?

3. Contentamento: Fp. 4:11-12. Aprender a gozar dos bens do presente em vez de querer outras coisas. Aprender a controlar curiosidades.
a) Seria uma pessoa contente se tudo lhe fosse levado, menos comida e roupa?
b) O propósito do seu futuro trabalho é o de ser um bom mordomo do seu tempo ou para ganhar riquezas?
c)      Compara os seus bens com os bens dos outros?

4. Organização:  Pv. 24:27. Aprender a organizar e cuidar dos seus bens.
a) Coleciona coisas que não tem uso no futuro?
b) Tem um lugar para tudo que tem?
c) Guarda as coisas depois de usá-las?

5. Reverência: Hb. 12:28. Aprender a respeitar os bens dos outros. Reconhecer como Deus trabalha através das pessoas em autoridade. Dar honra apropriada as pessoas em posição de autoridade e aprender como Deus trabalhava através delas para dar proteção e edificar caráter.
a) Você mostra reverencia  a Deus pela sua conduta  na igreja?
b) Tem hábitos que revelem a Deus ou outros que voce esta tratando o seu corpo como templo do Senhor?
c) Se refere aos policiais como ministros de Deus?
d) Toma o nome do Senhor em vão ou usa palavrões?

6. Fé: Rom. 10:9-11. Aprender a base da salvação, colocando confiança pessoal na obra de Cristo. Desenvolver uma confiança inabalável na palavra de Deus. Investir tempo e dinheiro nas coisas que contam para a eternidade.
a) Você pode dar testemunho claro de sua salvação?
b)      Sua família seria convencida que Deus  vive, pelas respostas de suas orações?

7. Gratidão: Gl. 6:6; Ef. 5:20. Aprender a reconhecer os benefícios que Deus tem providenciado.
a) Tem habito de dar graças a Deus e outros, pelas pequenas coisas na vida que muitos tem a tendência de esquecer?
b) Quantas pessoas você agradeceu pessoalmente por lhe ensinar algo bom?


8. Verdade: Pv. 12:17. Aprender a ser um mensageiro de confiança. Ganhar a aprovação dos outros sem dar uma falsa impressão. Saber enfrentar as conseqüências de um erro.
a) Você tem corrigido as mentiras que disse no passado e pedido perdão por elas?
b) Você tem a tendência de exagerar os fatos para ganhar aprovação dos outros?
c) Confessa a Deus os pecados exatamente como fez?

9. Segurança: Pv. 3:21-22. Aprender a buscar as coisas de Deus e colocar sua confiança na pessoa de Cristo e na palavra Eterna. Aprender a apreciar os bens materiais, sem contudo, fazê-los o foco do seu prazer.
a) Você pode dizer sinceramente que sua segurança está em CRISTO?

10- Mansidão: Mt. 11:29. Aprender a entregar os seus direitos e bens a Deus. Responder apropriadamente quando outros violam os seus direitos pessoais. Aprender a ganhar o direito de ser ouvido em vez de exigir que lhe ouçam.
a) Reclama do trabalho que lhe é passado?
b) Exige bom atendimento nas lojas que vai?

11. Cuidado: Pv 13:16; 20:18. Aprender que situações desconhecidas podem representar perigo. Ouvir conselhos adequados antes de tomar uma decisão. Ver as conseqüências futuras de ações presentes. Aprender a reconhecer e evitar tentações.
a) Você seleciona seus amigos?
b)      Você pensa e pede conselhos antes de fazer alguma coisa na qual você está em duvida?

12. Paciência: Pv. 14:29; 25:15 Aprender a esperar para realizar alvos pessoais. Saber aumentar o tempo entre execução da tarefa e recompensa. Aprender a aceitar situações difíceis.
a) Você compra coisas sem ter dinheiro para pagar?
b) Sua preocupação principal é remover os problemas ou ver o propósito de Deus?

13. Perdão. Mt. 6:14. Aprender a mostrar o amor de Cristo a um transgressor. Compreender os motivos e conflitos de um transgressor. Lembrar o quanto Deus nos perdoou. Aprender a ver o valor espiritual nas ofensas que Deus permite através de outras pessoas.
a) Você trata bem hoje aquelas pessoas que lhe ofenderam no passado?
b)      Você ainda sente mágoas de ofensas passadas?


2.2.15


Uma comemoração em alto estilo com as pessoas mais importantes de José Bonifácio
O FRUTO DO ESPÍRITO

            Após a salvação começa um processo de mudança na vida do salvo que influencia diretamente ser relacionamento com outras pessoas. Isso não é obtido mediante esforço pessoal, mas é resultado da ação sobrenatural do Espírito Santo de Deus, controlando todas as áreas da nossa vida. O apóstolo Paulo ensina, em Galátas 5:22, que o Espírito Santo gera em nós um fruto com muitas qualidades diferentes ao mesmo tempo. “Mas o _________________ do Espírito é: ________________, _________________, ______________, ______________, _____________, ______________, ______________, _______________, _________________.
            O homem natural não tem condições de produzir, mediante seus esforços, as atitudes que Paulo menciona como sendo fruto do Espírito. A razão é muito simples: o fruto é do Espírito no ser humano.

1. Amor. I Co. 13 fala das características do amor. O amor vem de Deus para o ser humano. Ele é derramado em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado I Co. 5:15. O amor de Cristo nos constrange 2 Co 5:14. Os mandamentos divinos se resumem no amor Rm. 13:9.

2. Alegria (gozo). Também resulta de uma ação sobrenatural de Deus e não do esforço humano. A alegria trazida pelo Espirito não é um sentimento que se limita às circunstancias 2 Co. 4:8; 6:10. Ainda que estejamos vivendo um momento difícil, confiamos no livramento que vem do Senhor. Sl. 4:7. Paulo deu um conselho aos cristão filipenses, em Fp. 4:4. Escreveu sua epistola aos filipenses quando estava preso por causa da sua fé em Jesus. Como você acha que ele se sentia, estando aprisionado? Somente a plenitude do Espírito levava o apóstolo a alegrar-se e a incentivar outros a fazerem o mesmo.

3. Paz. Paulo usa muitas vezes a expressão ‘Deus de Paz’, Rm. 16:20, Fl. 4:9.  Jesus disse que daria sua paz, Jo. 16:33. O fato de nos tornarmos cristãos não nos poupa das circunstancias difíceis, Jo. 16:33. Só a presença do Espírito Santo em nossas vidas pode nos dar tranquilidade nos momentos de crise. O salvo pode vir a preocupar-se diante das circunstâncias difíceis. Veja o caso dos discípulos, em Mc. 4:35-41. Aquele que descansa em Deus sente-se amparado pela sua fidelidade. O medo rouba a paz que não se originou em Deus. Só a paz que surge como fruto do Espírito Santo é duradoura e subsiste, ainda que em momentos de crise, Fp. 4:7.

4. Longanimidade. Significa suportar com firmeza as contrariedades, é ser generoso, paciente. A pessoa longânima suporta as provações da vida porque é constante e firme (perseverante, persistente). Pv. 14:29.

5. Benignidade. É gentileza, honestidade, doçura de temperamento. Demonstramos isso através da atenção, compreensão, porque nosso coração torna-se mais sensível. Pv. 3:3.

6. Bondade é a atitude daquele que tem um coração inclinado a fazer o bem, a ajudar aquele que está em necessidade. É a prática da beneficência, Rm.15:14. Não são todas as pessoas que procuram fazer o bem. Muitas só querem tirar proveito das situações e ter beneficio próprio. A vida agitada e cansativa leva ao egoísmo e ao individualismo. Contudo o Espírito Santo leva-nos a amar o próximo e a fazer-lhe bem. Lembre-se de que tudo que plantarmos, colheremos. Portanto Co. 9:6. Pv. 21:21 diz que, se formos bons acharemos a vida e seremos honrados . Nós fomos alcançados pela bondade de Deus; Davi cantou em versos a Sua bondade no livro de Salmos, 23:6 31;19, 33:5...

7. . A versão corrigida traz ‘fidelidade’, enfatizando que o Espírito leva o cristão ser fiel aos padrões da verdade. Outras traduções trazem a palavra fé. Ambas as traduções são possíveis.  Fé não é produto humano. É resultado da presença do Espírito Santo; é o remédio que destrói o medo, causado pela angústia, depressão, preocupação, ansiedade, pessimismo; Hb. 11:1. A duvida, a indecisão e o medo são empecilhos à fé.


8. Mansidão. Essa qualidade foi exaltada por Jesus no Sermão do Monte. Quando o Senhor estava instruindo seus discípulos, ele disse em Mt. 5:5: “bem-aventurados...”. A natureza pecaminosa nos torna irados, orgulhosos, arrogantes. Mas se estivermos cheios do Espírito Santo, seremos humildes, meigos, submissos. O maior exemplo de mansidão é Jesus Cristo. Sendo filho de Deus, Ele humilhou-se e colocou-se na posição de servo. Sujeitou-se a morrer por nós, Fp. 2:6-11. A pessoa mais cruel poderá tornar-se mansa e humilde mediante a ação do Espírito Santo.

9. Domínio próprio. Algumas traduções usam a palavra temperança. Essa qualidade do fruto do Espírito é que nos dá autocontrole, impedindo-nos de brigar, de sentir ciúmes doentio ou timidez excessiva. Através dessa virtude evitamos os excessos emocionais. Tornamo-nos estáveis e dignos de confiança. O ponto certo do tempero está em Cl. 4:6. II Pd. 1:5-6. Adquirimos domínio próprio através do conhecimento, e este nos leva a sermos pacientes e a termos compaixão dos outros.


Conclusão: “Contra essas coisas não há lei”.

10.1.15

INTRODUÇÃO AO SERMÃO DO MONTE

INTRODUÇÃO AO SERMÃO DO MONTE
Mt. 4:12 - 5:1 e 2
“Os hereges não foram homens desonestos; foram homens equivocados”
MartinLloyd-Jones

Três perguntas acerca do sermão do monte:
1) Que significa para nós o sermão do monte?
2) Onde o mesmo participa da nossa vida diária?
3) Qual a nossa relação para com esse extraordinário sermão, o qual ocupa tão proeminente posição nesses três capítulos do Evangelho segundo Mateus?

I – OS ENSINAMENTOS BÍBLICOS ESTÃO TODOS INTERLIGADOS
- A santidade e a santificação estão intimamente ligadas ao sermão do monte.
- O estado de felicidade durável (bem-aventurança) caminha junto com a alegria das perseguições (Mt.5:11).
- A alegria de sofrer perseguição por causa da justiça pensando no reino dos céus.

II – A TROCA DO RÓTULO NÃO ALTERA O CONTEÚDO
- o Sermão do Monte não nos recomenda: “vivei deste modo e vos tornareis cristãos”, pelo contrário, somos ali ensinados: “Visto que sois cristãos, vivei deste modo”.
- Viver de forma prática a vida cristã: “o que mais a igreja necessita não é organizar campanhas de evangelização, a fim de atrair as pessoas que ainda estão do lado de fora, mas começar, ela mesma, a viver a vida cristã”.
-
III – A LEI E A GRAÇA TÊM O SEU PAPEL NO SERMÃO DO MONTE
- Não há lei que me condena, acusa, me coloca debaixo da escravidão, mas a lei que serve de aio para me conduzir a Cristo.
- Quando a lei toma a forma de lei na vida da pessoa, a graça fica irresistivelmente longe do seu aspecto de graça.
- A graça é a força máxima do favor que o homem não merece, com o fim de levá-lo de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído.

IV – O CONTEÚDO DOS ENSINOS NO MONTE É PRÁTICO E VIVENCIAL.
- A verdade ensinada por Jesus no sermão do monte põe o homem de frente com o espelho onde o homem passa a enxergar o que não via e a reparar como é o seu rosto.
- Nos ensinamentos de Jesus não existe teoria que não seja praticável; tudo que Ele ensinou, é vivenciado por aqueles que ouvem.
- Teríamos motivos de sobra e muitas evasivas para nos esquivarmos da vida cristã caso Jesus fosse um filósofo.
- Além de recebermos os benefícios da graça (salvação, bênçãos, libertação, etc), recebemos também incluído no pacote, a vida abundante que está em Cristo.

CONCLUSÃO:- Os ensinamentos vindos do Sermão do Monte trazem consigo:
1) Implicações que vão aos poucos transformando nossos comportamentos e dos outros.
2) A troca automática do rótulo e conteúdo sem necessariamente exigir troca de nada.
3) A caminhada da lei e da graça de mãos dadas, sem a lei ficar sem graça e a graça se tornar um instrumento asfixiado pela lei.

4) O outro lado do rosto que ainda não tem a marca dos cinco dedos, mas está pronto e à disposição do vilão que quer ali depositar seu rancor.

6.1.15





COMO DEVEMOS SEGUIR A JESUS

                                            COMO DEVEMOS SEGUIR A JESUS
Mt. 8:18-22
            Seguir Jesus é um verdadeiro projeto de vida:

I – Sendo espontâneo e livre - vs. 19. “E, aproximando-se dele um escriba, disse: Mestre. Aonde quer que fores, eu te seguirei.”
            *Esse homem que se propôs seguir a Jesus, pensou que receberia algum conforto ou algum beneficio. Jesus mostrou que a intenção pode ser boa, mas não produz o resultado que a pessoa espera.
*Espontâneo sem segundas intenções.

II – Recebendo todas as informações como incentivo e não como obstáculo - v. 20. “E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.”
            *A preocupação que mais envolve as pessoas é se, seguir a Jesus não vai atrapalhar os planos da pessoa.
            *Tudo que vem de Jesus, vem com objetivo de aparar arestas nas vidas daqueles que querem segui-lo.

III – Sabendo que o discípulo não tem nem o mais importante motivo que julgue para justificar sua ausência - v. 21. “E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai.”
*Discípulo que permite qualquer motivo para olhar para trás não está preparado para seguir seu mestre.
*Nossos compromissos não estão à frente do Mestre.

IV – Sem os mortos - v. 22. “Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.”
            * Família é muito importante quando todos servem à Deus e nenhum é motivo para nos impedir.
            * O sepultamento naquela hora era mais um motivo para mortos.

Conclusão:- Seguindo Jesus assim, aprendemos:
1) Devo servir Jesus espontaneamente e livre;
2) Devo receber todas as informações contrárias à minha vontade e transforma-las num incentivo para minha caminhada;

3) Que não tenho nada com que me preocupar senão com minha responsabilidade com a vida. 

20.12.14

FINANÇAS: PLANEJAMENTO E CONTROLE

FINANÇAS: PLANEJAMENTO E CONTROLE

     Quem nunca teve problemas financeiros? Quem nunca passou ‘aperto’ por falta de dinheiro? Quem nunca se preocupou em ganhar dinheiro, pagar dívidas, comprar alguma coisa a mais? Esses são problemas antigos, pois o ser humano insiste, muitas vezes, em dirigir a sua vida baseando-se em falsos valores e não nos valores de Deus. Há muito tempo a área financeira tem provocado inúmeros problemas: + distanciamento no relacionamento conjugal; + insegurança familiar; + irritação, tensão, saúde afetada; + mau testemunho diante da sociedade, etc. Isso se agrava mais em nossos dias, marcados pelo consumismo, pelo materialismo, pelo viver na moda, pelo procura de status, ou seja: uma vida apoiada sobre falsos valores. Que os princípios que vamos estudar hoje nos orientem na manutenção ou recuperação de uma vida financeira equilibrada! 
I – HONRAR A DEUS 
Pv. 3:9-10 
     Certamente, o equilíbrio e a bênção na vida financeira começam pelo reconhecimento de quem Deus é. Honramos alguém quando tratamos essa pessoa conforme as expectativas dela, fazendo o que ela deseja, como ela quer. A forma como empregamos nosso dinheiro também demonstra a realidade de nosso amor por Deus. Devemos honrar a Deus com aquilo que produzimos, com integridade – ‘Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus’ (Mc. 12:17) e com alegria e gratidão. 

II – A PRÁTICA DA DEDICAÇÃO NO TRABALHO 
Há um ditado popular que diz: ‘O trabalho enobrece o homem’. Certamente, isto exclui atividades ilícitas como tráfico de drogas, prostituição, etc. (Pv. 12:12). A maneira bíblica de termos o nosso sustento é trabalhando dignamente (2 Ts. 3:10-12). Há duas atitudes em relação ao trabalho (Pv. 6:6-11; 12:27). 1. Diligência (Pv. 6:6-8). Este texto nos fala ainda de inteligência, integridade e iniciativa. Estas são as atitudes que Deus valoriza e quer ver reproduzidas em nosso caráter. As vantagens: a) crescimento na carreira profissional, com promoções e cargos melhores (Pv. 12:24). b) uma pessoa aplicada no seu trabalho, que não vive de sonhos e desejos distantes, alcança satisfação dos seus anseios (Pv. 13:4). 2. Preguiça (Pv. 6:9-11; 26:13-16; 28:19). Encontramos algumas pessoas com tanta indisposição que nos fazem lembrar aquele personagem de desenho animado resmungando: “ó dia, ó vida, ó azar...” Vivem dando desculpas absurdas (um leão no caminho), não se esforçam (o máximo que fazem é virar-se na cama), e não tem iniciativa (esperam que coloquem comida na sua boca). As consequências: a) para si próprio: passa fome (19:15), sofre a vontade de ter sem nunca conseguir (13:4; 21:25), perde o que tem (10:4; 20:13), está sujeito a trabalhos menos recompensados e que exigem maior esforço físico (12:24). b) para os outros: quem trabalha com o preguiçoso não o suporta, nem mesmo a sua família (10:5,26). 

III – A PRÁTICA DA INTEGRIDADE E HONESTIDADE 
Pv. 6:6-8 
     Dizem que o autor de Sherlock Holmes, certa ocasião, escreveu um bilhete para oito de seus amigos, e era só uma brincadeira. O bilhete dizia: ‘tudo foi descoberto. Fuja rapidamente’. Em menos de vinte e quatro horas, seis deles haviam fugido do país. Se você recebesse um bilhete como esse no seu trabalho, o que faria? É possível encontrarmos pessoas dispostas a sacrificar coisas importantes como consciência limpa e o bom nome, colocando-se numa condição suspeita e de risco. Isto acontece porque possuem uma perspectiva errada dos valores de Deus (11:1; 16:11). Alguns fazem uma paráfrase e dizem: ‘fé, fé, negócios à parte’. Essa dualidade não é admissível na vida cristã. Alguém pode contra-argumentar: “Você não conhece a realidade do nosso país... Não sabe quanto é cobrado de imposto... Nem como administrar um trabalhador... Não dá para agir como a Bíblia diz”. Creia que o Deus a quem servimos é verdadeiro, poderoso, e que vale a pena viver dentro da Sua vontade (11:18). 
IV – A PRÁTICA DA ADAPTAÇÃO 
Pv. 21:17; 23:20-21 
     É possível que você esteja entre aqueles que nos últimos dois anos continuam ganhando quase a mesma coisa, e se tudo subiu de preço você não pode ter o mesmo padrão de vida. É preciso adaptar-se aos novos tempos rapidamente. Disponha-se a ‘apertar o cinto’. 1. Confie na provisão de Deus para aquilo que é básico (10:3; Mt. 6:25). 2. Contente-se com o que Deus lhe dá (Pv. 30:7-9; Fp. 4:11-12; I Tm. 6:7-8). Caso você não observe isso, correrá o risco de transgredir o próximo princípio. 
V – A PRÁTICA DO NÃO ÀS DIVIDAS 
Pv. 22:7 
     O mercado produz e tenta convencê-lo: ‘Você tem de comprar. Faça em 12 vezes sem juros. Alguns recebem uma carta dizendo que são clientes preferenciais. É ordem do Senhor não devermos cousa alguma a ninguém, exceto o amor (Rm. 13:8). As dívidas desgastam nossas emoções, nosso tempo, nossa família, nossa vida espiritual (II Rs. 4:1-7). Por isso: 1. Evite financiamentos e empréstimos, especialmente para bens de consumo (18:9). Hoje, se você financia um bem em 12 vezes, você paga em média 70% a mais do que ele vale. Em outras palavras, está jogando dinheiro fora. Os financiamentos para compra de imóvel e de bens duráveis devem ser analisados criteriosamente e submetidos a Deus, em oração. 2. Evite cartões de crédito. O pastor batista, Vernie Russel Jr., de Norfolk (EUA), disse que o cristão não pode servir ao Master (Senhor) e ao Mastercard ao mesmo tempo. Cuidado com os seus cartões de crédito (ou de dívida?). Se você não consegue conviver bem com eles, é melhor não tê-los. 
VI - A PRÁTICA DO PLANEJAMENTO 
Pv. 21:5; Lc. 14:28-30 
     Se você não planejar o uso do seu dinheiro e gastar conforme seus impulsos, terá problemas. Se estiver endividado, sair dessa situação começa com um bom planejamento. Em seguida, coloque-se diante do Senhor com o propósito de não contrair mais dívidas e ore por isso. Se necessário, procure ajuda do seu pastor ou de sua liderança na execução do seu planejamento. 

VII - A PRÁTICA DO QUE É NECESSÁRIO 
     Antes de comprar, faça algumas perguntas a si mesmo. . Eu realmente necessito do que estão me oferecendo? . O uso justifica a compra? . Tenho condições de pagar? . Como esse bem me ajuda a cumprir os propósitos de Deus para a minha vida? . Se eu não comprar, o propósito dEle estará prejudicado? Não ame e nem valorize as coisas que lhe são oferecidas como necessárias para que você tenha apenas prazer e conforto. Para pensar: Consumir de propósito ou consumir com propósito? 

VIII - A PRÁTICA DA POUPANÇA E DO INVESTIMENTO 
        1. Visando tempos difíceis (Pv. 30:25). 
      2. Para ter o que dar não somente aos seus filhos, mas também aos seus netos (13:22; 19:14). 
     3. Deus nos administrará a Sua graça com generosidade, à medida que formos generosos (19:17); 22:9; 28:27; Lc. 6:38). Isso não significa distribuir dinheiro indiscriminadamente, para qualquer um que pede, mas “informa-se o justo da causa dos pobres...” (29:7).

CONCLUSÃO: David Livingstone afirmou: ‘Não darei valor a qualquer coisa que possua, a não ser à luz do relacionamento com o reino de Deus. Utilizarei tudo o que possuir para promover a glória daquele a quem devo toda a minha esperança no tempo e na eternidade’.

19.12.14

QUALIDADE DE CARÁTER

QUALIDADE DE CARÁTER I 
OBJETIVO: Desenvolver atitudes positivas a formação de um caráter cristão. Definição de caráter: Qualidade inerente a uma pessoa, traços psicológicos, o modo de ser, sentir e agir de um indivíduo, firmeza de atitudes.
 
I - DESENVOLVIMENTO DE CARÁTER:
 
1. Atenção: Gn. 24:21; Pv. 1:23; 4:20; 14:15; 16:20; Is. 21:7. Aprender os desejos dos pais através de expressões do rosto, palavras e timbre de voz. Saber escutar a consciência e sugestões do Espírito Santo para aprender os padrões morais e a vontade de Deus. Aprender a quem deve obedecer, e a que deve ser atento, e a quem não obedecer.
a) Quando alguém está falando com você, você para o que esta fazendo, olha para a pessoa e escuta?
b) De vez em quando você olha para seu relógio ou dorme durante a pregação? c) Olha para as outras pessoas quando alguém esta falando com você? d) Entende bem as instruções sobre um projeto antes de começar?
 
2. Obediência: Tm. 13:1; Ef. 6:1-3. Aprender a importância de limitações e os significados da palavra “não”. Responder aos desejos de Deus, pais e outros, em autoridade. Saber entregar o direito de ter a decisão final.
a) Sua família pode ver você fazendo sacrifícios para obedecer a Deus?
b) Obedece rapidamente as ordens que lhe são dadas?
 
3. Contentamento: Fp. 4:11-12. Aprender a gozar dos bens do presente em vez de querer outras coisas. Aprender a controlar curiosidades.
a) Seria uma pessoa contente se tudo lhe fosse levado, menos comida e roupa?
b) O propósito do seu futuro trabalho é o de ser um bom mordomo do seu tempo ou para ganhar riquezas? c) Compara os seus bens com os bens dos outros?
 
4. Organização: Pv. 24:27. Aprender a organizar e cuidar dos seus bens.
a) Coleciona coisas que não tem uso no futuro?
b) Tem um lugar para tudo que tem?
c) Guarda as coisas depois de usá-las?
 
5. Reverência: Hb. 12:28. Aprender a respeitar os bens dos outros. Reconhecer como Deus trabalha através das pessoas em autoridade. Dar honra apropriada as pessoas em posição de autoridade e aprender como Deus trabalhava através delas para dar proteção e edificar caráter. a) Você mostra reverencia a Deus pela sua conduta na igreja? b) Tem hábitos que revelem a Deus ou outros que voce esta tratando o seu corpo como templo do Senhor? c) Se refere aos policiais como ministros de Deus? d) Toma o nome do Senhor em vão ou usa palavrões?
 
6. Fé: Rom. 10:9-11. Aprender a base da salvação, colocando confiança pessoal na obra de Cristo. Desenvolver uma confiança inabalável na palavra de Deus. Investir tempo e dinheiro nas coisas que contam para a eternidade.
a) Você pode dar testemunho claro de sua salvação?
b) Sua família seria convencida que Deus vive, pelas respostas de suas orações?
 
7. Gratidão: Gl. 6:6; Ef. 5:20. Aprender a reconhecer os benefícios que Deus tem providenciado.
a) Tem habito de dar graças a Deus e outros, pelas pequenas coisas na vida que muitos tem a tendência de esquecer?
b) Quantas pessoas você agradeceu pessoalmente por lhe ensinar algo bom?
 
8. Verdade: Pv. 12:17. Aprender a ser um mensageiro de confiança. Ganhar a aprovação dos outros sem dar uma falsa impressão. Saber enfrentar as conseqüências de um erro.
a) Você tem corrigido as mentiras que disse no passado e pedido perdão por elas?
b) Você tem a tendência de exagerar os fatos para ganhar aprovação dos outros?
c) Confessa a Deus os pecados exatamente como fez?
 
9. Segurança: Pv. 3:21-22. Aprender a buscar as coisas de Deus e colocar sua confiança na pessoa de Cristo e na palavra Eterna. Aprender a apreciar os bens materiais, sem contudo, fazê-los o foco do seu prazer.
a) Você pode dizer sinceramente que sua segurança está em CRISTO?
 
10- Mansidão: Mt. 11:29. Aprender a entregar os seus direitos e bens a Deus. Responder apropriadamente quando outros violam os seus direitos pessoais. Aprender a ganhar o direito de ser ouvido em vez de exigir que lhe ouçam.
a) Reclama do trabalho que lhe é passado?
b) Exige bom atendimento nas lojas que vai?
 
11. Cuidado: Pv 13:16; 20:18. Aprender que situações desconhecidas podem representar perigo. Ouvir conselhos adequados antes de tomar uma decisão. Ver as conseqüências futuras de ações presentes. Aprender a reconhecer e evitar tentações.
a) Você seleciona seus amigos?
b) Você pensa e pede conselhos antes de fazer alguma coisa na qual você está em duvida?
 
12. Paciência: Pv. 14:29; 25:15 Aprender a esperar para realizar alvos pessoais. Saber aumentar o tempo entre execução da tarefa e recompensa. Aprender a aceitar situações difíceis.
a) Você compra coisas sem ter dinheiro para pagar?
b) Sua preocupação principal é remover os problemas ou ver o propósito de Deus?
 
13. Perdão. Mt. 6:14. Aprender a mostrar o amor de Cristo a um transgressor. Compreender os motivos e conflitos de um transgressor. Lembrar o quanto Deus nos perdoou. Aprender a ver o valor espiritual nas ofensas que Deus permite através de outras pessoas.
a) Você trata bem hoje aquelas pessoas que lhe ofenderam no passado?
b) Você ainda sente mágoas de ofensas passadas?

17.12.14

CONDIÇÕES PARA SER UM DISCÍPULO

CONDIÇÕES PARA SER DISCIPULO 
 Mt. 4:12-25 
Jesus mostrou a importância de ser discípulo e os benefícios disso. 
O discípulo é o aprendiz, seguidor, pupilo. 
Mas o discípulo precisa necessariamente ficar atento para algumas condições: 

  I – Ouvir o chamado
vs. 19 e 21.“E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os. 
Jesus faz dois chamados: 
             1) Geral. Esse é o chamado para a salvação. Ele quer que todas as pessoas ouçam esse chamado. 
          2) Específico. Esse é um chamado para o exercício de alguma função específica; no caso aqui, o discipulado. 
  II – Ser abnegado - 
v. 20.“Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no.” 
*Abnegado: Sacrificado, desinteressado, devotado. 
*Os discípulos não hesitaram em deixar logo as redes para seguir a Jesus. 

III – Ter disposição para seguir - 
v. 20. “Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no.” 
*Seguir com consciência. Não adianta ter uma atitude cega; 
*Os discípulos foram chamados para seguir Jesus também com seu entendimento. 

IV – Resignação total - 
v. 22. “Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.” 
*Renúncia completa. “o barco” (o trabalho) “e seu pai” (família); (bens); (preocupações). 
*Desapego total. “Eles, deixando...” nenhum apego deve fazer parte da vida do discípulo. 
 *Alienação rápida. “...imediatamente...” Faz parte do caráter do discípulo ser ligeiro nas desalienações.

Conclusão:- Essas condições para ser discípulo nos ensinam: 
1) Viver atento quanto ao chamado; 
2) Viver livre quanto a servir a Cristo e ao discipulado; 
3) Ser e viver sem presilhas ou qualquer outro tipo de vício.

16.12.14

RECUPERANDO O BLOG

Glória a Deus mesmo!
A algum tempo atrás apareceu um virus no blog e eu não consegui editar mais nada aqui; nem sequer conseguia abrir o blog. Fiquei muito triste porque sempre gostei de publicar meus artigos, estudos e coisas que acho edificante. Isso tinha sido interrompido e não tinha como fazer mais nada.
Hoje (16/12/2014) pesquisava no google alguma coisa e achei meu blog perdido por lá. Fui tentar reativar o blog e depois de um ano e alguns meses sem nem visitar o blog consegui reativa-lo. GLÓRIA A DEUS!!! Fiquei muito feliz. Sejam bem-vindos junto comigo meus leitores. Que o Senhor os abençoe!

Características comuns aos discípulos eficazes

Um grupo de alunos estudou a vida de novecentos lideres passados e presentes na historia da igreja. Destacaram-se as seguintes seis atitudes básicas dos lideres mais eficazes:

1- Eles reconhecem que a autoridade espiritual é a base principal do poder:
• O poder (o impacto de um ministério que muda vidas) flui da autoridade espiritual.
• A autoridade espiritual é resultado de intimidade com Jesus.
• Essa intimidade se nutre através da pureza pessoal, a adoração e uma vida fiel de oração.

2- Eles mantêm uma postura de discípulo-aluno durante a vida toda:
• Nunca param de estudar.
• Lêem livros que aumentam o conhecimento e ampliam os horizontes.
• Fazem cursos para crescer e melhorar suas aptidões ministeriais.

 3- Eles crêem que a seleção e preparação de novos líderes é prioridade:
• Procuram pessoas que mostram disposição e capacitação divina para o trabalho.
• Dedicam-se ao discipulado e desenvolvimento desses lideres novos.
• Criam oportunidades de ministérios para os que estão sendo discipulados.

 4- Eles tem uma consciência crescente de seu próprio destino:
 • Um chamado de Deus para servi-lo no ministério.
• A convicção de que Deus os ordenou para um ministério especifico.
• A confiança de que Deus os orientará no desenvolver desse ministério.

 5- Eles tem uma filosofia de ministério clara e dinâmica:
• Uma compreensão de seus dons espirituais e de como usá-los.
• Um ministério focalizado (não se envolvem com ministérios que os distraem).
• Muitas vezes uma declaração escrita e precisa de seu propósito e método de ministério.

 6- Eles têm uma perspectiva vitalícia de ministério:
• Pretendem continuar a ministrar enquanto puderem.
• Amam o que fazem e nunca escolheriam parar de ministrar.
• Vêem como privilégio profundo estar envolvido no ministério e no discipulado. 

4.10.13

ENTRE FERAS
“Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.”                                                                                          (Dn. 6:16)

            Daniel é o caso típico de fidelidade e lealdade independente do que esteja vivendo. Ele mantinha um tempo de oração todos os dias e oração era uma atitude regular três vezes ao dia em sua vida. Não o fazia para ser visto, mas oração, para Daniel era seu meio de subsistência. Para algumas pessoas, oração é como o oxigênio: se faltar, a pessoa morre.
            O porquê da perseguição. Não havia motivos para justificar a perseguição que Daniel estava sofrendo. Ele era o mais fiel de todos que haviam na Babilônia, aliás, se destacou entre os 120 governadores, querendo o rei Dario constituí-lo presidente entre os 120 governadores. Ele era um dos três que mais se destacou no reino. Logo, só uma decisão política para ‘fazer definhar’ tão grande homem. Ali Daniel já se encontrava ‘entre feras’. Os governadores puseram as feras que estavam escondidas em cada um para tentar intimidar aquele moço de Deus. A convivência com as feras, assim como sua vida de oração era diária. Daniel só soube que havia uma lei assinada e que, “quando soube,... entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costuma fazer.”
            A pressão das feras. Em nenhum momento Daniel se intimidou com a pressão sofrida. Após ser pressionado pelos governadores que queriam a sua destruição, teve que cumprir a lei editada e foi lançado dentro da cova dos leões. Assim seria sacramentada a vontade daqueles que odiavam Daniel, mas, quando estavam juntos ficavam dando tapinhas nas costas de Daniel e aqueles sorrisinhos falsos. Feras hipócritas! Que recompensa tereis?
            A convivência entre as feras. Daniel mantinha um bom relacionamento com as pessoas, mas sabia das feras que estavam dentro da cova e que a qualquer momento poderiam colocar suas garras de fora. Imagine as feras furiosas, cheias de amargor, sentimento de vingança, querendo uma oportunidade para encravar suas garras envenenadas na vida daquele homem. Para Daniel, isso não fazia o menor sentido e nenhuma diferença no seu dia-a-dia, pois a preocupação dele era servir a Deus. Ele não carregava a preocupação de saber o que queriam fazer ou deixar de fazer com ele. Era um moço livre, de coração com batidas cardíacas normais, sem algum peso em sua consciência, afinal, livre mesmo!
          
Que lições tiramos de uma vida entre feras?
1) Que as feras existem e estão ali, bem ao lado, dentro da cova de pessoas carregadas de tudo que é possível existir dentro de uma cova;
2) Que aqueles que servem a Deus nunca serão devorados pelas feras, todavia, sabem que o fato de servir a Deus não os isenta de serem pressionados, ameaçados e até lançados na cova entre as feras;
3) Que hoje você pode entrar no meio das feras debaixo das palavras do rei Dario: “O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.”

23.9.13

A glória de Deus

A glória de Deus


 Ezequiel 43:1-9

Eis que do caminho do oriente vinha a glória do Deus de Israel; E a sua voz era como um ruído de muitas águas, e a terra resplandeceu por cauda de sua glória”.


A glória de Deus era a manifestação visível de sua presença entre seu povo. Algumas vezes era acompanhada de fenômenos físicos e sempre trazia muito temor. Moisés afirmou que a manifestação da glória do Senhor era como um fogo consumidor, Ex. 24:17.

Assim como o Espírito Santo é a presença de Deus conosco, a expressão glória do Senhor no Antigo Testamento significa a presença permanente de Deus entre seu povo.

I - SUA ORIGEM

Depois das referências à glória de Deus no período do Êxodo, ou quando Salomão consagrou o templo, II Crôn. 7, ou ainda por ocasião do chamado de Isaias, o assunto novamente aparece em Ezequiel 43. O templo está derribado, todavia, na visão do profeta, foi reerguido. Ezequiel está fisicamente na Babilônia, mas, em espírito, na cidade santa. Em visões “me levou a porta, a porta que olha para o caminho do oriente...” vs. 1e 2.

Essa descrição foi feita por Ezequiel “no ano vinte e cinco do cativeiro, dia dez, catorze anos depois que Jerusalém foi ferida”, 40: 1. A imundice religiosa praticada pelo povo havia feito Jeová sair pela mesma porta pela qual agora Ele iria entrar, 10: 19. Os querubins aparecem à porta do oriente, a glória do Senhor se põe sobre eles no alto e eles levam a glória embora. Mas agora, o profeta vê e diz: “Eis que a gloria do Deus de Israel Vinha”.

a) Do caminho do oriente, 43:2. Naturalmente o caminho por onde a glória havia saído. Precisamos igualmente desejar que essa glória esteja sobre nossas vidas;

b) Como a voz de muitas águas, v. 2. Essa era a maneira de Deus falar com autoridade e através de muitos meios, Hb. 1: 1. A voz de Deus não deve ser discutida ou questionada, mas ouvida, Gn. 3:8-10;

c) A terra resplandeceu por causa da sua gloria, v.2. Muitas perguntas serão esclarecidas e muitas necessidades que estão sem provimento serão atendidas quando a gloria de Deus resplandecer.

II - SEUS OBJETIVOS

Ao manifestar sua glória, Deus tinha objetivos específicos que Ezequiel entende com clareza:

a) Produzir temor, 43: 3. “E me prostrarei com o rosto em terra”. Um dos objetivos claros manifestos por Jeová era a produção do temor. De nada valeriam todas aquelas manifestações, se não houvesse temor, respeito, reverencia. Quando Ezequiel viu a gloria entrando no templo “caiu sobre o rosto”.

b) Encher p templo, v. 5. “...E eis que a glória do Senhor encheu o templo”. Com a entrada da glória do Senhor acabou o vazio. Templo vazio, só a glória do Senhor será capaz de enche-lo! Somos o templo do Espírito.

c) Morar no templo, v. 7. “Este é o lugar do meu trono, o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre”. Como estava o povo entrando e se comportando no templo nos dias de Ezequiel? Certamente que com pouco respeito, Ec. 5: 1. O templo é a habitação continua de Jeová. Ele está no templo, onde se manifesta, e quer que todos, ao se reunirem para o culto, saibam que Jeová tomou posse do “lugar das plantas dos meus pés”.

d) Eliminar as contaminações, v. 9. Eram elas:

+ as prostituições - No antigo testamento, todo culto idólatra era chamado de prostituição, 43:7;

+ os cadáveres dos seus reis - Preservavam embalsamados os corpos dos homens que haviam pecado fortemente contra o Senhor e foram enterrados no templo, v.7;

+ nos altos - eram os lugares onde praticavam seus cultos e com eles toda sorte de coisas detestáveis.

Só a glória de Deus seria capaz de produzir uma mudança completa de vida. Há muitos que não conseguem mudar de vida porque não tiveram uma experiência com a glória de Deus e nem sabem para que ela existe.
 III - SEU RESULTADO

Entre as muitas maneiras como a glória de Deus foi manifestada, devemos relembrar a expressão “para sempre”, do v. 9. Isso nos leva a entender que Deus desejava a presença permanente da sua glória no meio do povo e não momentâneamente. A glória não faria uma visitação só nas horas de culto como ao estilo antigo, quando Salomão inaugurou o templo, mas o desejo de Deus era que os ministrantes do templo propiciassem condições para que a gloria (entendida como a presença de Deus) ficasse permanentemente com eles.

APLICAÇÃO

A glória de Deus (Shekiná) que se manifestou entre os Hebreus igualmente hoje se manifesta no meio da igreja.

Deus era visível por meio de uma nuvem de dia, Êx.13:21 e de uma coluna de fogo a noite. Igualmente no meio da igreja, Jesus é a “glória que habita” entre nós, Jo. 1:14. Hoje esta glória está presente conosco, falando, agindo, transformando vidas. O próprio Jesus está sempre no “meio” da igreja, Ap. 1:13 e 20 , e não só no momento da Santa Ceia. Ele revela a “glória” de Deus para os homens.

Todos podemos sentir a presença manifesta do Senhor em nossos corações , corpo e em toda nossa vida. Vivemos não debaixo da nuvem, mas da graça de Jesus. “E todos nos recebemos da sua plenitude, e graça por graça”, Jo. 1: 16.