2.9.13

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A Importância da Escola Bíblica Dominical

I - Para Deus
Deus precisa falar com pessoas através do ensino.
Está no plano de Deus o crescimento (Lc. 2:52).
A E.B.D. é um instrumento de Deus para falar com o aluno na sua própria linguagem.
É o momento que Deus quer abençoar alguém, no caso, o professor da classe.

II - Para o Professor
Ele pode ganhar almas para Jesus
Ele pode desenvolve espiritualidade nos alunos.
Ele pode treinar os alunos para o serviço do Mestre.
a) o que ensinar: a Bíblia (Mt. 28:19)
b) a quem ensinar: Homens, mulheres e crianças (Dt. 31:12).
c) como ensinar: conhecendo a Cristo como Salvador e Rei.

III - Para o Aluno
O aluno tem oportunidade de crescer espiritualmente e no conhecimento da palavra.
Pode tirar dúvidas e fazer perguntas na hora do ensino.
Fica mais próximo do seu pastor(a) que é o professor.
E o não crente, pode ser evangelizado.

IV - Para a Edificação da Igreja
Igreja sem E.B.D. deixa a desejar no que diz respeito ao crescimento espiritual dos crentes.
A pregação aguça o coração, o estudo aguça a mente.
Conhecemos uma Igreja através da sua E.B.D. Se a E.B.D. for forte, igualmente será tal Igreja.

V - Para o Evangelismo
O primeiro grande dever do professor da E.B.D. é agir e orar diante de Deus no sentido de que todos os seus alunos aceitem Jesus como Salvador e sigam-No como seu Senhor e mestre.
A E.B.D. produz discípulos em lugar de realizar um ‘evangelismo a esmo’.
É uma oportunidade de semear e colher resultados. 


10.8.13

LAMENTAÇÕES DE UM PROFETA

     Lamentações de um profeta - Lam. 1:1-12
     “Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.” Lm. 3:26.
     O profeta Jeremias exprimiu seus mais profundos sentimentos de tristeza através das lamentações. Era tomado por fortes emoções por causa do que estava acontecendo com seu povo, consigo mesmo e com a cidade de Jerusalém. Nacionalista, filho de sacerdote, viveu solteiro por uma ordem do Senhor, Jr. 16:1-4. Participou ativamente da história de seu povo. O profeta queria que seus conterrâneos mudassem de atitude, pensamento e propósito para que o cativeiro não ocorresse, mas, como não houve alterações de comportamento, as consequências foram drásticas.
I - O LAMENTO POR JERUSALÉM: “A FILHA DE SIÃO” 1:6
     Em suas lamentações, o profeta faz uma queixa acompanhada de gemidos e de gritos que expressam sua tristeza. Fala de Jerusalém, que outrora fora grande entre as nações e princesa entre as províncias, mas que agora estava totalmente solitária, 1:1. A glória de Jerusalém e a inspiração que ela trazia haviam acabado; a beleza da cidade deixara de existir. Era como uma pessoa despida, 1;8. Jeremias queria fazer o povo entender que essa situação tinha uma só causa: O pecado. A “Filha de Sião”, que era tão amada, sofre amargas situações:
     a) Tornou-se como viúva, 1:1. A referência à viuvez era para falar da profunda solidão e desespero. O profeta usa a ilustração de uma mulher roubada de seus filhos e marido, com o fim de demonstrar comparativamente o sentimento de dor dos habitantes de Jerusalém.
    b) Os caminhos foram abandonados, 1:4. As estradas que levavam a Jerusalém, antes cheias de peregrinos que iam para o templo a fim de participar das festas, agora estavam completamente desertas.
    c) As portas estavam desoladas, 1:4. As cidades antigas eram muradas. As portas eram locais de grande movimentação humana; nesse local os mercadores se reuniam para vender seus produtos; ali também o governante pronunciava justiça, Dt. 21:19 e II Sm. 18:24. Agora as portas de Jerusalém estavam desoladas.
    d) Perdeu a sua glória, 1:6. Jerusalém tinha duas glórias: uma era Glória de Deus e outra a dos próprios habitantes da cidade, que a achavam intocável. Por isso Deus permitiu que fosse destruída, pois a Glória do Senhor já havia saído havia muito tempo.
     e) O santuário foi destruído, 1:10. O templo fora saqueado. Os habitantes de Jerusalém viram os gentios entrarem no santuário, profanando-o.
II – O LAMENTO PELO POVO: OS “FILHOS DE SIÃO”.
     O povo de Judá estava entristecido; “Sentados em terra se acham, silenciosos, os anciãos da filha de Sião; lançam pó no ar sobre as cabeças, cingidos de cílios, as virgens de Jerusalém abaixam as cabeças até o chão”, 2:10. O povo não demonstra arrependimento quando cometera seus graves pecados, mas agora estava numa situação de profunda angustia, colhendo o fruto de sua semeadura, Gl. 6:7. Vejamos que tipos de pecados foram cometidos:
     a) Rejeição á palavra do profeta, 3: 62. Jeremias não falava para ofender seus ouvintes, mas para orientá-los. Como a mensagem era dura, o povo criara resistência ao profeta e consequentemente, á palavra de Deus, da mesma forma, muitos hoje estão rejeitando a palavra por que olham para o mensageiro.
     b) Abandono à voz do Senhor, 5: 21. Jeremias faz uma oração, pedindo a Deus que ele mesmo atue na vida do povo estava tão afastado dos propósitos divinos: “Converter-nos a ti, Senhor, e nós nos converteremos”. Além de cometer pecados como a da idolatria, a mentira do roubo, etc, o povo também tapava os ouvidos a voz de Deus. É um grave perigo descuidar-se da vida espiritual.
III - LAMENTO PELO PRÓPRIO PROFETA: “O FILHO DE SIÃO”
     Após lamentar por Jerusalém e pelo povo, Jeremias faz um lamento por si mesmo: “Eu sou o homem que viu a aflição pela vara de seu furor”, 3:1. “Já se consumiram os meus olhos com lagrimas”, 2:11. Um dos aspectos trágicos apresentados por Jeremias em suas lamentações é o de que os inocentes são, com frequência, envolvidos com os culpados nas consequências do pecado. Jeremias se reporta a si mesmo, mostrando que havia muita gente sofrendo, inclusive ele mesmo. A tristeza que descreve no cap. 1:12 se liga ao cap. 2:12 onde as lembranças e o que aconteceu com as crianças pequenas durante o cerco de Jerusalém eram muito fortes. As cenas horríveis descritas nesses textos são evidencias obvias de uma testemunha ocular, que parece estar tão chocada e revoltada pelo que viu e que é incapaz de esquecê-las. As crianças, em seus últimos suspiros, estavam pedindo comida. Enquanto procuravam restos de alimentos nos entulhos, desfaleceram. Aquilo tudo era motivo de sobra para Jeremias se derramar em seus lamentos. Tais cenas trágicas foram um forte contraste com o ideal das crianças felizes e despreocupadas brincando nas ruas de Jerusalém, o que é prometido à nação quando ela for restaurada, Zc. 8:5.
APLICAÇÃO
     Como vamos reagir nos tempos de crises e dificuldades? Jeremias nos ensina que nunca devemos nos esquecer de que Deus é cheio de misericórdia, 3:22. Por isso, Ele mesmo proverá o escape nas horas de angustias. Nunca deveremos nos desesperar, 3:26. E se a inquietação e a ansiedade surgirem, resta-nos o caminho da oração. 3:29

6.8.13

Focalize e Realize

          É necessário esforço para focalizar a sua mente – não esforço físico mas mental. Apesar de parecer difícil, você pode, através da prática e experiência se tornar melhor e melhor em manter a sua mente focalizada. Vale a pena o esforço. James Gardner

          Muitos retrocessos e desapontamentos têm como resultado a inabilidade de manter a sua mente focalizada. Considere quantas vezes você tem permitido que a sua mente vagueie em distintas direções. Pense nas muitas coisas que você decide fazer, mas nenhuma ação é tomada naquela direção. Agora, imagine quão sólida e eficientemente você poderia ser se focalizasse em uma coisa e nela permanecesse até que fosse realizada. O poder de uma mente focalizada é simplesmente tremendo!

          Aparentemente foco é algo difícil. O mundo está cheio de distrações e são muitas as vozes que reclamam pela sua atenção, e você pode naturalmente ser atraído por tais vozes. Mas, essas vozes podem ser superadas com vontade, determinação e intencionalidade. Pratique permanecer focalizado por períodos cada vez mais longos. Faça disso sua prioridade e logo o seu foco virá com maior rapidez e naturalidade.

          Mantenha-se focalizado. Coloque a sua substancial energia numa específica e positiva direção. Essa é a melhor coisa que você pode fazer para melhorar a qualidade da sua vida e do mundo ao seu redor.

Um pouco sobre discípulo e discipulado

Discípulo – (Em hebraico, limmudh; em grego, mathetes; em latim, discipulus – pupilo’, ‘aprendiz’).

No antigo testamento, o vocábulo aparece geralmente nas diversas versões uma vez (Is. 8:16), mas a mesma palavra hebraica é traduzida por ‘eruditos’ em Is. 50;4, e por ‘ensinados’ em Is. 54:13. ‘Discípulos’ (1 Cr 25:8) vem da mesma raiz. A relação entre o mestre e o discípulo era uma característica comum do mundo antigo, onde os filósofos gregos e os rabinos judeus reuniam em torno de si grupos de aprendizes e discípulos.

Nos tempos do novo testamento, uma pratica semelhante tinha prosseguimento, e a palavra significa em geral aqueles que aceitavam os ensinamentos de outro – exemplo, de João Batista (Mt 9:14; Jo 1:35), dos fariseus (Mc. 2:18, Lc. 5:33), e de Moisés (Jo. 9:28). Seu uso mais comum era para denotar os aderentes de Jesus: Quer no sentido geral (como em Mt. 10:42. Lc. 6:17; Jo. 6:66), quer referindo-se  especialmente aos doze (Mt 10:1; 11:10), que tudo abandonaram   a fim de segui-lo. Fora dos evangelhos, as únicas outras ocorrências neotestamentarias do termo aparecem no livro de Atos, onde descreve os crentes, aqueles que confessam a Jesus como Cristo (6:1,2,7; 9:36 (feminino Mathetria), 11:26) torna-se ou fazer um discípulo (de)’, é encontrada em Mt. 27:57; 28:19.

Os dois filhos. Certa pesquisadora e analista de comportamento estava concluindo um trabalho que propusera realizar para avaliar qual o fim das decisões das pessoas, e os efeitos das vivencias dentro de casa no dia-a-dia e o resultado disso no futuro das famílias.
Em sua pesquisa encontrou dois irmãos, criados juntos, oriundos de um mesmo ventre, separados por apenas uns poucos anos de vida. Um dos irmãos era profundamente revoltado e o que experimentara na vida justificava seus comportamentos, dizia ele. Quando menino, dizia, ‘meu pai chegava em casa bêbado, espancava minha mãe, batia nos meus irmãos e em mim, jogava a comida fora, praticava todo tipo de maldade, e isso me fez ficar revoltado e hoje não consigo um bom trabalho, já me separei da esposa, sou uma pessoa infeliz graças ao cenário vivido quando criança e exemplos do meu pai’. Terminadas as explicações, a pesquisadora foi ao irmão desse primeiro indivíduo e notou que seus comportamentos eram diferentes, inclusive observou que esse irmão era um empresário bem sucedido, morava numa casa boa, família bem estruturada, enfim, se fosse fazer uma análise mais cruenta, nem dava para acreditar que esse era irmão daquele primeiro mencionado. A pesquisadora fez a mesma pergunta que fizera ao primeiro: Porque você vive dessa maneira tendo o passado que teve? Perguntou a pesquisadora; Aquele irmão mais novo respondeu: ‘Quando eu era criança e via meu pai chegando bêbado à minha casa, batia em minha mãe, espancava a todos, jogava a comida fora e praticava todo tipo de maldade, eu disse que escreveria uma história diferente da que ele estava escrevendo. Amaria minha esposa, trataria bem as pessoas com as quais convivo todos os dias e as que esporadicamente passassem por mim, trataria bem meus funcionários, isso porque não queria ter os comportamentos que meu pai tinha e nem viver aquele modelo. Hoje sou como sou.
Aquela pesquisadora concluiu que nossos comportamentos são determinados pelas decisões que tomamos quanto à maneira que queremos viver e não pelo que as pessoas nos impõem ou as circunstâncias determinam. Bem que aquele filho tinha tudo para ser como seu pai no quesito comportamento, mas não o quis.
Com isso concluímos que os filhos reproduzem suas vivencias, experiências da infância, e aquilo que lhes fica impregnado na formação da sua personalidade, personalidade que segundo estudiosos de comportamento, vai desde o ventre até os sete anos de idade, para os demais anos de sua existência. Alguns conseguem superar seus próprios traumas, lembranças traumáticas registradas no consciente, subconsciente ou no inconsciente, superar dores que estão escondidas onde ninguém consegue entrar, exceto a própria pessoa e com muita dificuldade ainda.
São filhos muito parecidos com os pais, mas tendo um conteúdo experimental diferente. Afinal, cada pessoa é uma na face da terra e na vida é assim mesmo: cada qual escreve sua própria história. Embora tendo a fisionomia dos pais, alguns trejeitos aprendidos dentro de casa, cacoetes que os filhos carregam dos pais, ainda assim cada um vai viver sua própria experiência. É a partir dessa decisão de cada um que a pessoa vai se tornando um individuo consciente e autor da sua própria historia. Ninguém pode decidir por mim além de mim mesmo. Se eu decidir ser um cidadão do bem, está decidido; ninguém jamais vai conseguir mudar uma decisão pessoal a não ser eu mesmo.

                                     Do livro: "Filho de Deus ou filho do reino?" no prelo.

26.7.13

Cantinho da Sabedoria

“Antes de ser quebrantado, eleva-se o coração do homem; e, diante da honra, vai a humildade.” Pv. !8:12

“A oração nunca é demais.” - Spurgeon.

“O dinheiro não transforma a pessoa; apenas mostra quem ela é.”
Daniel e os desafios de sua época

“Daniel e seus companheiros Hananias, Misael e Azarias tinham consciência do valor da fidelidade. Sabiam que seu comportamento era para agradar a Deus e não aos homens. Mantiveram-se fiéis, independente das situações, e colheram os frutos dessa fidelidade. Como conciliar a fidelidade com os desafios que nos surpreendem?

Nossa fidelidade não se baseia nos desafios.  Daniel não esperou aparecer um momento de desafio para então ser fiel. Ele enfrentou todas as circunstâncias sempre vivendo em comunhão com Deus. Era um moço de oração. A fidelidade constante vai estruturando nossa fé, fazendo-nos ficar cada dia mais próximos de Deus.

Os desafios testam o grau de fidelidade existente no servo de Deus. Hananias, Misael e Azarias foram experimentados quando do momento de prova. Se não houvesse aquele desafio, eles não poderiam demonstrar o grau da sua fidelidade. Talvez você esteja sendo desafiado ou provado, aproveite a circunstância para mostrar o grau de sua fidelidade.

Nossa fidelidade é a Deus, havendo ou não desafios. Disso precisamos ter consciência. “Se sofrermos, também com ele reinaremos, se o negarmos, também Ele nos negará. Se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo”, II Tm. 2: 12-13
                                                               APLICAÇÃO
 As lutas podem vir de diversas formas: através da inveja, da mentira, por causa da nossa fidelidade. Elas não escolhem circunstancias. Quanta mais próxima a pessoa estiver de Deus, maiores serão as provações. Mas, estejamos seguros: Nossa vitória está garantida em Cristo Jesus, Nosso Senhor.”
Mais Santos e Mais Felizes
“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem...
Então irei ao altar de Deus, de Deus que é a minha grande alegria”.
 Salmos 43:3-4

                Conversando com um irmão que frequenta assiduamente nossa igreja, ouvi dele a seguinte observação: “Venho acompanhando essa igreja desde o seu princípio, e vejo que vocês estão mudando muito”. Curioso, perguntei-lhe que tipo de mudança, e sem rodeios, ele arrematou: “No começo havia uma insistência muito grande no sobrenatural, mas agora vejo mais ênfase na santidade”. Como pastor, quase explodi de alegria. Afinal de contas, essa observação demonstra que pelo menos estamos no rumo certo da missão primordial da igreja: encarnar o caráter de Cristo. Portanto, devemos tomar o cuidado de nos mantermos na rota para não nos perdermos em qualquer desvio.

1) Lembrando-nos de que a obra que Deus tem para fazer em nós é maior do que a que ele tem para fazer através de nós. Quando ele nos chamou, ele não estava interessado apenas em nos recrutar para o trabalho, mas em nos transformar de glória em glória à imagem de seu Filho. Qualquer ministério que tivermos deve ser fruto dessa ação de Deus em nosso ser.

2) No propósito eterno de Deus, salvação não é um fim, apenas um meio. Somos salvos não apenas para sermos livres dos tormentos do inferno. Fomos resgatados para sermos devolvidos a um relacionamento intimo e eterno com o Pai. Eis o segredo da missão de Jesus na terra. O pecado quebrou o relacionamento das pessoas com Deus e Jesus morreu na cruz para que fossemos reintegrados à nossa posição original perdida. Portanto, nosso culto, nossas disciplinas de vida cristã só têm sentido se só houver relacionamento.

3) A igreja não pode ser promotora de legalismos e farisaísmos. Ela tem de ser uma agência de cura e de celebração. A mensagem do culto pode ser dura, o convívio comunitário tolhedor da carnalidade, mas nunca deve gerar paranóia. Quando a religião se torna tão pesada que as pessoas não conseguem mais sorrir, viver e cantar, ela perdeu o seu sentido primordial de gerar a vida.

CONCLUSÃO
Espero em Deus que à medida que o Espírito Santo nos dirigir a uma comunidade mais santa, ele também nos dirija a uma comunidade mais feliz. Desta maneira, cumpriremos o imperativo de Mateus 5:16: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

24.7.13

Esboços

DO PÓ À GLÓRIA

“Porque se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?”
Ester 4:14
Do pó à glória é uma abordagem da situação de humilhação vivida por uma moça simples que saiu da humilhação e da pobreza para se tornar rainha e desfrutar do que há de melhor em terra alheia.
Introdução:-

I – PARA SER INSTRUMENTO NAS MÃOS DE DEUS
“Porque se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá...´
Curiosidade: o nome de Deus é omitido no livro

II – PARA NÃO PERECER NAS MÃOS DO INIMIGO
“...mas tu e a casa de teu pai perecereis...”

III – NO TEMPO DE DEUS
“...e quem sabe se para tal tempo como este...”

IV – PARA CHEGAR AO REINO
“...chegaste a este reino?”

CONCLUSÃO:- DO PÓ À GLÓRIA diz:
1)      Ë um aviso de que Deus abate os soberbos e exalta os humildes;
2)      É além do livramento das mãos do inimigo, uma oportunidade para sermos instrumentos nas mãos de Deus;
3)      Que devemos nos preparar para sairmos do pó em direção à glória;
4)      Que hoje é o tempo de Deus para você.

Mais Santos e Mais Felizes
“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem...
Então irei ao altar de Deus, de Deus que é a minha grande alegria”.
 Salmos 43:3-4

                Conversando com um irmão que frequenta assiduamente nossa igreja, ouvi dele a seguinte observação: “Venho acompanhando essa igreja desde o seu princípio, e vejo que vocês estão mudando muito”. Curioso, perguntei-lhe que tipo de mudança, e sem rodeios, ele arrematou: “No começo havia uma insistência muito grande no sobrenatural, mas agora vejo mais ênfase na santidade”. Como pastor, quase explodi de alegria. Afinal de contas, essa observação demonstra que pelo menos estamos no rumo certo da missão primordial da igreja: encarnar o caráter de Cristo. Portanto, devemos tomar o cuidado de nos mantermos na rota para não nos perdermos em qualquer desvio.

1) Lembrando-nos de que a obra que Deus tem para fazer em nós é maior do que a que ele tem para fazer através de nós. Quando ele nos chamou, ele não estava interessado apenas em nos recrutar para o trabalho, mas em nos transformar de glória em glória à imagem de seu Filho. Qualquer ministério que tivermos deve ser fruto dessa ação de Deus em nosso ser.

2) No propósito eterno de Deus, salvação não é um fim, apenas um meio. Somos salvos não apenas para sermos livres dos tormentos do inferno. Fomos resgatados para sermos devolvidos a um relacionamento intimo e eterno com o Pai. Eis o segredo da missão de Jesus na terra. O pecado quebrou o relacionamento das pessoas com Deus e Jesus morreu na cruz para que fossemos reintegrados à nossa posição original perdida. Portanto, nosso culto, nossas disciplinas de vida cristã só têm sentido se só houver relacionamento.

3) A igreja não pode ser promotora de legalismos e farisaísmos. Ela tem de ser uma agência de cura e de celebração. A mensagem do culto pode ser dura, o convívio comunitário tolhedor da carnalidade, mas nunca deve gerar paranóia. Quando a religião se torna tão pesada que as pessoas não conseguem mais sorrir, viver e cantar, ela perdeu o seu sentido primordial de gerar a vida.

CONCLUSÃO
Espero em Deus que à medida que o Espírito Santo nos dirigir a uma comunidade mais santa, ele também nos dirija a uma comunidade mais feliz. Desta maneira, cumpriremos o imperativo de Mateus 5:16: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

11.7.13

Mamadeira e chupeta podem trazer prejuízos à saúde

O ideal é não dar ao bebê mamadeira e chupeta


Parte inferior do formulário
É comum as mães darem chupeta ao bebê quando ele chora, seja por sono, fome, desconforto e por aí vai. Entretanto, este hábito aparentemente inofensivo pode ser altamente prejudicial à saúde do seu filho. O livro Mamadeira e chupeta - esclareça todas as suas dúvidas dá dicas preciosas sobre os males causados por estes objetos. 


"A boca é uma das formas de o bebê ter contato com o mundo. Se a mãe dá a chupeta quando o bebê chora, ele aprende a receber gratificação e prazer pela boca", afirma Rosana Cristina Boni, fonoaudióloga e autora do livro. E desta maneira, explica a especialista, quando adulta a pessoa pode ser propensa a roer unhas e fumar, por exemplo. 

Há outras conseqüências do uso da chupeta. A mais freqüente é a mordida aberta anterior, ou seja, quando a criança não tem as arcadas dentárias alinhadas na região da frente. Mas, o aspecto psicológico também pode ser afetado. "Por criarem dependência em relação ao hábito da chupeta, as crianças se tornam mais dependentes em relação aos pais", diz a fonoaudióloga. 

Além disso, pode ser prejudicada a musculatura orofacial, a deglutição, a fala e a respiração. No entanto, Rosana recomenda a utilização somente em um caso. "Apenas os bebês que possuem reflexo de sucção acentuado, que é quando o bebê termina de mamar mas continua sugando", explica a especialista. 

E em relação à mamadeira, a dica é evitar o uso. "As crianças devem mamar exclusivamente no peito até os seis meses e a partir daí já podem usar o copo", afirma a autora. 

Mas, se a mãe não tiver como amamentar, recomenda-se utilizar um bico fisiológico ou ortodôntico, porque ele tem uma face achatada que acomoda melhor a língua da criança, além de o furo estar voltado à região superior da cavidade oral. 

Portanto, o ideal é evitar criar estes vícios nas crianças, pois certamente haverá conseqüências à saúde e bem-estar, seja a longo ou curto prazo.



2.7.13

Zona de Conforto

Zona de Conforto
Sempre que estamos dentro de uma zona de conforto, temos a tendência de acomodarmos e geralmente nos sentimos satisfeitos. Isso em certo aspecto é bom porque conseguimos refazer um pouco das energias gastas nas horas que estamos em combate. Precisamos de um tempo para repor essas energias e às vezes essa zona nos conduz a isso. Ela também é boa no sentido de dar uma oportunidade para repensarmos nossos projetos, avaliarmos a caminhada e colocarmos em dia novos planos. Mas esse estado chamado 'zona de conforto' não pode ser mais do que isso, senão começa a ser prejudicial.
1. Zona de conforto que não incomoda é zona de perigo. Isso é mais do que óbvio. Se a pessoa se sentir acomodada de tal maneira que isso não traga nenhum incomodo, é bom começar revisar a situação, pois em certo sentido vivemos em um alerta contínuo. É mesmo perigoso ficarmos acomodados dentro de um campo de batalha. Quando o soldado está em guerra, precisa manter um alerta contínuo, caso contrário poderá ser pego de surpresa.
2. Zona de perigo nem sempre é perigosa quando traz algum conforto. Dentro da batalha precisamos entender que existe outro aspecto onde não há nada de errado quando damos uma parada (e a essa parada daremos o nome de ‘algum conforto’). Precisamos dar a parada para amolar as ferramentas, repor as energias, desenferrujar as armas. No meio do trabalho, do corre-corre, dos meses de labor, fazemos uma pausa e encontramos o conforto que necessitamos. Quando voltarmos àquela atividade que estávamos realizando, estaremos em condições de produzir muito mais e com mais qualidade até.  Então dê uma pausa para o seu próprio bem.
3. Zona de conforto é zona que conforta. Quem diria que não podemos entrar em uma zona de conforto para desfrutar do conforto dessa zona!?! O problema é ficarmos correndo atrás do conforto sem sabermos em que zona ele está, ou ficarmos correndo atrás do conforto pelo conforto. È um perigo quando o conforto faz parte integrante da nossa busca e começamos querer encontrá-lo a qualquer custo sem medir conseqüências, e ele passa a ser um ponto de incessante busca nos colocando não dentro da zona de conforto, mas dentro do conforto apertado fora da zona que conforta. Conforto que conforta é conforto cujo perímetro não está delimitado pelo próprio conforto, mas pela zona que o cerca. O conforto tem um limite que o delimita. Não se engane com o conforto que vem só; ele precisa ter um espaço que o acompanha. Isso é como aquelas premiações que aparecem nos e-mails e telefones; precisa ter um histórico pra gente acreditar, senão não passa de enganação.   
Conclusão:- Se a zona de conforto te acompanhar, fique de olho: Ela pode ser um aliado e vai ajudar muito como também pode ser uma pedra de tropeço. Zona de conforto existe; descubra-a!

28.6.13

O remanescente fiel ao Senhor.

Para leitura e culto em família

Segunda                 As conseqüências do pecado   ..........................................................................................   Is. 37: 35-38
Terça                       A humildade de quem remanescente   .............................................................................   Is. 37: 1-20
Quarta                    A resposta á oração   ............................................................................................................   Is.37: 21-34
Quinta                    O sitio de Jerusalém   ..................................................................................................................   36:1-22
Sexta                       O povo escolhido   .................................................................................................................   Dt. 27:1-10
Sábado                   O remanescente é chamado   .................................................................................................   Is. 6: -13
Domingo                Deus levanta o remanescente   ..............................................................................................   Is. 1: 1-9









 






Texto básico: Isaias 1:1-9

“Se o Senhor dos exércitos não nos deixara algum remanescente, já como Sodoma seríamos, e semelhantes a Gomorra”. Is. 1:9

Em sua profecia, Isaías refere-se a um grupo privilegiado existente entre o povo de Judá. Esse grupo desfruta de condições jamais encontradas em qualquer lugar ou experimentadas por alguma pessoa. Isaías o chama de remanescente fiel.

Vamos nos deter no estudo desse remanescente fiel, mas é bom sabermos que o profeta usa outras figuras para explicar sua mensagem. Isso vai permitir distinguir e reconhecer quem era o remanescente, que propósito Deus tinha para com ele; por que aparece essa figura na linguagem profética e o que ela representa na vida da igreja.

I - IDENTIFICANDO O REMANESCENTE

Uma primeira referência ao remanescente está em Is. 1:9. Contudo, antes, o profeta usa alguns exemplos práticos para mostrar a situação espiritual em que vivia o povo escolhido:

a) O boi e o Jumento, v. 3. O profeta menciona esses animais e fala da intimidade que há entre eles e seus donos. Contudo, “Israel não tem conhecimento”. Com isso queria dizer que o próprio povo de Deus não tinha consideração, respeito e nem afinidade com o seu Senhor.

b) O escravo castigado, v, 5. “Porque sereis ainda castigados, se mais vos rebelareis? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco”. A figura é a de um escravo tão castigado que não havia nele mais lugar sem feridas, Deus queria passar o óleo sobre  as feridas, e o povo não permitia.

c) A cidade sitiada, v. 8. “A filha de Sião ficou como a cabana na vinha, como a choupana no pepinal, como a cidade sitiada”, “A filha de Sião” é uma referência a Jerusalém, local do outeiro que Davi tomou dos jebuseus, dando-lhe o nome de “cidade de Davi”. A palavra “filha” personifica a cidade. “Cabana na vinha, como a choupana no pepinal” diz respeito á solidão em que ficaria Jerusalém distante dos inimigos por não abandonar seus pecados.

As três figuras estudadas mostram a situação de cerco e abandono.

II - CARACTERISTICAS DO REMANESCENTE

O remanescente era um grupo que se posicionava com firmeza, submetendo-se com muita vontade aos propósitos de Deus. Não era todo o Israel, como querem alguns, mas só os que permaneciam “agarrados” ao galho ou ligados como veremos a seguir. Ao usar a figura dos rabiscos, ou seja, das olivas que não caiam quando os galhos da oliveira eram chacoalhados, o profeta Isaías quer mostrar três coisas importantes:

a) A firmeza. O homem passa batendo com uma vara debaixo das oliveiras (azeitonas); aqui e acolá sempre sobrava alguma. As que não caiam é por que estavam mais agarradas que as outras. “Sede firmes e constantes...”, I Co.15:58. “Quem está em pé, veja que não caia”. I Co.10:12.

b) O abalo. As que ficaram firmes foram abaladas tanto quanto as outras. Isso mostra que, na hora de ser chacoalhado, ninguém é poupado, I Pe. 4:17.

c) O fruto referido era bascamente a oliva, da qual se extraia o azeite ou era usada como alimento, Os remanescentes também eram frutos, mas dado o seu apego ao galho, podiam usufruir mais tempo das provisões do tronco. Aquele que se apega a Cristo vive mais, Jo. 10:10; Jo.15:4.

III - PROPOSITOS DE DEUS COM REMANESCENTE

Remanescente é um grupo de fieis. Em Isaías 6:13 aparece a figura do remanescente, aqui chamado de “décima parte”, que permanecia como o toco depois de derrubada a arvore: a santa semente é o seu toco, disse Isaías com uma olhada triunfal e obviamente retrospectiva, para a palavra dada a Abraão e, no Éden, com respeito à descendência prometida. Deus tem propósito para com o remanescente e, na visão do profeta Isaías, esses propósitos eram:

a) Curar as suas chagas, 1:6. Deus não queria um remanescente enfermo, cheio de feridas, inchaços e chagas não espremidas, mas desejava fazer no remanescente uma purificação. Seria um grupo especial que teria suas feridas curadas. Sobre elas, seria usado o óleo que ajudava no alivio da dor, atuava no processo de cicatrização e sarava a ferida, Lc.10:34. Ora, sabemos que o óleo é símbolo do Espirito Santo. Na vida do remanescente é preciso haver muito óleo para que ele seja sarado por completo.

b) Livrar da solidão, 6:11-13. Esse versículo é profético e diz respeito a visão que Isaias estava tendo acerca do futuro. Deus queria alertar que, se continuassem com aquele sentimento resistente a sua voz e se não abandonassem seus pecados, cairiam na solidão, mas o remanescente seria resguardado. Jeová não iria permitir que aquele grupo especial caísse nem em pecado, nem em solidão. Mais do que tirar o remanescente da solidão era não deixar que caísse nesse estado. E isso Deus já estava providenciando antecipadamente. Isaias sentiu isso e fez parte do grupo, exclamando: “Se o Senhor dos exércitos não nos deixara algum remanescente...”, 1:9.

c) Manter como remanescente, 1:9. Privilegiada a posição desse grupo! Ser sustentado por uma manutenção especial de Deus e desfrutar de Seus cuidados paternais.

APLICAÇÃO

Isaías ensina que existe um grupo fiel, dedicado a Jeová. Se outros não se submeteram a Deus, existe quem se submeta, independente da situação, e nem está preocupado se os galhos estão sendo sacudidos. “Mil cairão ao teu lado e dez mil a tua direita”, mas o remanescente está em pé.

11.6.13

“NÃO SE MISTURE COM ESSA GENTALHA”

Ah! ah! ah! ah! ah! Assim se encerra aquela repeticiosa frase do mais arcaico, saudosista, desinstrutivo e ultrapassado programa humorístico que um dos canais de televisão brasileira apresenta. Todos os dias aquela senhorinha dá um tapa na face daquele homem, chama o seu filho e diz: “vamos tesouro; não se misture com essa gentalha.” É tão repeticioso que aquelas frasezinhas vão ficando guardadas no inconsciente das pessoas. Todo dia é a mesma coisa, mas a falta de opção humorística e o vazio de proposta que a mídia tem, faz as pessoas ficarem paradas assistindo programas tais.
A Atitude. O que nos levou a pensar na frase que aquela mulher sempre diz foi a verdade embrenhada em seu conteúdo. Quando ela diz tal frase, está baseada no fato de que a atitude do homem foi ou é ruim; então ela chama aquele homem de gentalha. E é assim mesmo: uma atitude de pessoas com baixo nível de comportamento não passa de uma atitude de gentalha.
A Companhia. Aqui reside outro fator que precisamos observar: quando  andamos e convivemos com pessoas com atitudes assim, podemos ser contaminados. A mistura com a gentalha faz a pessoa ficar parecida ou confunde os outros. Os outros ficam pensando que, porque a pessoa está misturada é um deles. Não tem como vivermos isolados; precisamos nos relacionar com as pessoas, sem todavia nos envolvermos com suas ações comprometidas e comprometedoras.
O Comportamento. A Bíblia diz assim: Até uma criança se dá a conhecer pelas suas atitudes. Atitude de gentalha é ‘barraco’, ‘é escândalo’, ‘é confusão’, é ‘gritaria’, é ‘baixaria’, é ‘ausência de bom senso’, é ‘ter razão sempre, nem que for a base do grito’, é ‘falar mais alto’, é ‘se sentir melhor que os outros’, é ‘subestimar o próximo’, é ‘ser leviano’, é ‘não admitir que erra’. E essa lista não pára ai. Gentalha que é gentalha logo se deixa ser descoberto, bem como a pessoa que é do bem também. Ninguém consegue ficar camuflado por muito tempo; quando menos se espera, a pessoa se revela. Podemos enganar alguns por algum tempo, mas enganar todos em todo o tempo é impossível.
Afinal, quem não encontrou uma gentalha ainda hoje? O pior de tudo é que gentalha quer embolar a gente nos rolos deles. Peça ao Senhor que tenha misericórdia de você, porque a gentalha nunca tem!!! Sempre vai querer a tua participação nas suas confusões e se possível, com aquele ar de piedade e de coitadinho que só a gentalha tem. Não se deixe enganar: a aparência da gentalha é a mais piedosa possível até fazer uma presa, porque logo que conseguir isso, ai põe as garras de fora.
Que o Senhor nos ajude!!!

PERCEPÇÕES NUMA FAMILIA AMADA POR JESUS

Texto: Lc. 10:38-42
INTRODUÇÃO: Na história dessa família Jesus era parte integrante. Ele conhecia cada membro e se relacionava em particular com cada um. O texto fala de duas irmãs. Em João 11 fala de um irmão (Lázaro) que momentaneamente não é mencionado nesta história.

TEMA: AS DUAS IGREJAS (percepções numa família amada por Jesus)

I - UMA PERCEPÇÃO CHAMADA MARTA. v. 38
‘E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa’.
- Marta era recepcionista v. 38... o recebeu em sua casa..’
- Andava porem distraída (gr. puxar em redor)  v. 40 Marta não andava fazendo nenhuma coisa maldosa, mas desviou a atenção do seu Senhor para “muitos serviços”.
- A distração pode trazer inúmeros acidentes.
- A distração tira a atenção da pessoa e seu poder de concentração. A distração com coisas periféricas não fez Marta desviar, apenas afastou do Senhor. A Igreja distraída não é uma Igreja de desviados, mas de pessoas indiferentes, de pessoas que dificilmente conseguem ter comunhão espiritual.
- Marta estava distraída, lutando para manter toda casa em ordem. A ordem da casa nunca deve sacrificar a parte espiritual. Em nome dos “muitos afazeres” existem pessoas fazendo muito para Deus e fazendo pouco com Deus.
- A Marta também tem aquela coisa do ornamento, isto combina com aquilo. Na casa de Marta a cortina combina com o sofá, a toalhinha combina com o tapete, o penteado combina com o vestido, a gravata combina com cinta, a cinta com o sapato, o sapato tem que estar sempre engraxado, o carro combina com quem está dentro e a Marta continua sempre ocupada e preocupada com a performance, deixando o espiritual para outras pessoas ´que são mais acomodadas?.


II - OUTRA PERCEPÇÃO CHAMADA MARIA v 39
“E tinha esta uma irmã, chamada Maria...”.
- O nome Maria significa ‘rebelião”, todavia a atitude não tem a ver com o nome; o que Maria queria mesmo era ouvir os ensinos de Jesus.
- Maria “assentando-se também aos pés de Jesus” agiu como os discípulos faziam: cada discípulo assentava-se aos pés de seu mestre. Como Paulo foi instruído aos pés de Gamaliel mais tarde. Essa é a percepção da Igreja descansada: uma igreja que se assenta aos pés de Jesus, que faz tempo para coisas espirituais, que não permite ficar estresse, neurose, agitação ocupando o lugar do ensino. Essa também não é a Igreja que se esconde atrás da espiritualidade para ficar acomodada, sem trabalhar, mas que sabe aproveitar bem seus momentos com Jesus.
- Maria “...ouvia a sua palavra...”. Essa igreja da percepção de Maria é uma igreja atenta a Palavra. Dificilmente as atividades, as preocupações, os afazeres conseguem ocupar o lugar da Palavra. Pessoas como Maria dão prioridade a Palavra. Recebem com avidez e são muito abençoadas.
- Palavra que mudou a história de uma pescaria frustrada – Jo. 21:3-6
- Palavra que alterou o curso de uma natureza furiosa – Lc. 8:22-25
- Palavra eficiente no trato com os demônios. – Lc. 4:36

SOMBRA COM CHAPÉU ALHEIO


            Existem alguns ditados que dizem muitas verdades. O professor Pasquale explicou com muita propriedade alguns desses ditados e mostrou como deveriam ficar. Por exemplo, um desses ditados diz: ‘Quem tem boca vai à Roma’. Ele disse, o correto é: ‘Quem tem boca vaia Roma’. Isso tem a ver com os regionalismos e os costumes de cada estado e nação.
            Mas o que não tem nada a ver com os estados e sim com o estado emocional de cada pessoa é esse cacoete de fazer sombra com chapéu alheio. Essa sim é uma atitude que levada ao pé da letra demonstra quão perniciosa e malévola pode ser o ‘fazer sombra com chapéu alheio”. Esse negócio é mesmo um oportunismo inapelavelmente infeliz da parte daqueles que se aproveitam dos momentos em baixa que outros estão atravessando, e crescem com os fracassos alheios. Pra não dizer covardia, fazer sombra com chapéu alheio é se aproveitar de uma situação desconfortável que alguém esteja passando, às vezes provocada, às vezes acidental.
            Fazer sombra com chapéu alheiro pode ser também um aproveitamento de algum recurso que conseguimos, que não é nosso; de uma posição que ocupamos e nos valemos da mesma para dar algum beneficio a alguém; também pode ser pelo fato de termos algum poder e tirarmos proveito disso para beneficiarmos algum parente ou amigo; e por ai vai....
            Na verdade o chapéu não é nosso, mas nós nos valemos dele para fazer lá (como diz um comentarista da tv.) uma graça, e semearmos uma sombra para que no futuro aquela sombra seja requerida de volta, ou cobrada como se o beneficio que fizemos não passe de uma sombra para amarrar a pessoa que ajudamos a nós mesmos, e deixarmos aquela pessoa nos devendo favores. Geralmente quem faz sombra com chapéu alheio é capaz de fazer qualquer outra coisa para deixar as pessoas comprometidas e ‘com dívida no cartório’ para um acerto futuro.
            Tem pessoas que contam histórias do passado dos outros apenas para dizer assim: “eu conheço a tua história, hein”; não pense que tem outro objetivo senão o de deixar a pessoa intimidada e um pouco receosa de que ‘a lebre vai ser levantada’. É gente que sabe fazer sombra com chapéu alheio.
            Mas não devemos ficar preocupados com essa gente! Devemos evitá-las para o nosso bem. E quando percebermos que alguém quer fazer uma sombra sobre nós, saia debaixo. A sombra com chapéu alheio pode parecer muito boa no momento, mas ela visa nos deixar devendo obrigações a quem a faz!                                                                    
            Que Deus nos ajude a ficar fora disso!
                                                                                                        Isac