1.9.15

DONS, TALENTOS E MINISTÉRIOS

 “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando um fim proveitoso.         I Co. 12:4-7
            Dons: Dádivas concedidas por Deus aos homens;
            Talentos: habilidades naturais das pessoas;
            Ministérios: Trabalho específico visando o bom funcionamento do corpo (igreja).
Parece não ser um assunto tão interessante quando olhamos para uma geração quase frenética, que se empolga com vociferações agressivas, com uma histeria estridente, com o barulho dos tambores, com reuniões cultuais no ‘escurinho’ e nenhum desejo de aprofundar-se na consciência do evangelho.
Quando Paulo falou sobre dons, talentos e ministérios, falou com veemência a uma igreja onde forçosa e circunstancialmente todos os assuntos pertinentes foram debatidos abertamente. Falou de alguns aspectos que para ele eram claros, todavia, não para a igreja que estava na cidade de Corinto. Então disse: “...os dons são diversos...”. Isso fala da:
1) Diversidade dos Dons. Existem diversos dons: a palavra da sabedoria; a palavra do conhecimento; a fé; dons de curar; operação de milagres; profecia; discernimento de espíritos; variedade de línguas; interpretação das línguas (I Co. 12:8-10). Todos esses dons fazem parte da ‘diversidade’ concedida pelo mesmo Espírito aos crentes, visando, sempre, um fim proveitoso. Ninguém é melhor ou pior porque possui esse ou aquele dom, mas todos juntos cooperam para o crescimento e a unidade do corpo de Cristo que é a igreja. Todos somos diferentes mas dependentes uns dos outros; portanto, todos somos necessários no corpo.
2) Um só Espírito. Aqui fala também da coordenação dos acontecimentos e a distribuição das ferramentas entregues aos santos para o serviço. São pessoas diferentes, unções diferentes, manifestações diferentes, “...mas o Espírito é o mesmo...”. Essa diversidade é importante pois quebra a rotina e a expectativa litúrgica da mesmice. Aquele culto que já sabemos como vai ser, quantas orações terá, que vai dizer o quê, e até o que o pregador vai dizer. Isso também nos dá um senso de responsabilidade muito forte porque sei que aquele que está no controle é o que, na “diversidade dos serviços...” “...quem opera tudo em todos”.
3) Fim proveitoso. Outro aspecto que fica saliente é a natureza e o objetivo desse mover. Ninguém pode requerer para si glória, sentimento de superioridade só porque foi usado ou até achar que a manifestação foi com o fim de deixa-lo mais bonito do que já é. O objetivo da manifestação visa um fim proveitoso. È horizontal, altruísta e não egocêntrica, ou seja, de mim para meu próximo. Se o fim é proveitoso fica ressaltado que tenho que construir na vida de quem está perto, edificar e acrescentar para o bem, sempre. O fim proveitoso me arremete para um olhar para fora de mim. È o propósito da vida cristã: ‘sempre fazer o bem sem olhar a quem’.
Gostaria de concluir pensando que ‘...o Espírito é o mesmo...’, ‘...o Senhor é o mesmo...’, e nisso tudo ainda existem ‘as manifestações’ e ‘as realizações’,  oriundas da mesma essência. Ainda existe outra questão interessante: nós somos o objeto e o objetivo desses acontecimentos na terra. Se Deus nos escolheu, precisamos entender para quê e levar outros irmãos a tornarem-se maduros na fé, sem exigir nada de ninguém. Se o Senhor nos chamou, com santa vocação O fez. Façamos jus a esse chamado e vamos ser útil para o corpo e para o cabeça da igreja, que é Cristo.
Pr. Isac Pereira
>O Apóstolo Paulo era “servo” assim!!!

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