“Ora,
os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos
serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo
Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada
um visando um fim proveitoso. I Co. 12:4-7
Dons:
Dádivas concedidas por Deus aos homens;
Talentos:
habilidades naturais das pessoas;
Ministérios:
Trabalho específico visando o bom funcionamento do corpo (igreja).
Parece não ser um
assunto tão interessante quando olhamos para uma geração quase frenética, que
se empolga com vociferações agressivas, com uma histeria estridente, com o
barulho dos tambores, com reuniões cultuais no ‘escurinho’ e nenhum desejo de
aprofundar-se na consciência do evangelho.
Quando Paulo falou
sobre dons, talentos e ministérios, falou com veemência a uma igreja onde
forçosa e circunstancialmente todos os assuntos pertinentes foram debatidos
abertamente. Falou de alguns aspectos que para ele eram claros, todavia, não
para a igreja que estava na cidade de Corinto. Então disse: “...os
dons são diversos...”. Isso fala da:
1) Diversidade
dos Dons. Existem diversos dons: a palavra da sabedoria; a palavra do
conhecimento; a fé; dons de curar; operação de milagres; profecia;
discernimento de espíritos; variedade de línguas; interpretação das línguas (I
Co. 12:8-10). Todos esses dons fazem parte da ‘diversidade’ concedida pelo mesmo
Espírito aos crentes, visando, sempre, um fim proveitoso. Ninguém é melhor ou
pior porque possui esse ou aquele dom, mas todos juntos cooperam para o
crescimento e a unidade do corpo de Cristo que é a igreja. Todos somos
diferentes mas dependentes uns dos outros; portanto, todos somos necessários no
corpo.
2) Um
só Espírito. Aqui fala também da coordenação dos acontecimentos e a
distribuição das ferramentas entregues aos santos para o serviço. São pessoas
diferentes, unções diferentes, manifestações diferentes, “...mas o Espírito é o mesmo...”.
Essa diversidade é importante pois quebra a rotina e a expectativa litúrgica da
mesmice. Aquele culto que já sabemos como vai ser, quantas orações terá, que
vai dizer o quê, e até o que o pregador vai dizer. Isso também nos dá um senso
de responsabilidade muito forte porque sei que aquele que está no controle é o
que, na “diversidade dos serviços...” “...quem opera tudo em todos”.
3) Fim
proveitoso. Outro aspecto que fica saliente é a natureza e o objetivo
desse mover. Ninguém pode requerer para si glória, sentimento de superioridade
só porque foi usado ou até achar que a manifestação foi com o fim de deixa-lo
mais bonito do que já é. O objetivo da manifestação visa um fim proveitoso. È
horizontal, altruísta e não egocêntrica, ou seja, de mim para meu próximo. Se o
fim é proveitoso fica ressaltado que tenho que construir na vida de quem está
perto, edificar e acrescentar para o bem, sempre. O fim proveitoso me arremete
para um olhar para fora de mim. È o propósito da vida cristã: ‘sempre fazer o
bem sem olhar a quem’.
Gostaria de concluir pensando que ‘...o
Espírito é o mesmo...’, ‘...o Senhor é o mesmo...’, e nisso tudo ainda
existem ‘as manifestações’ e ‘as realizações’,
oriundas da mesma essência. Ainda existe outra questão interessante: nós
somos o objeto e o objetivo desses acontecimentos na terra. Se Deus nos escolheu,
precisamos entender para quê e levar outros irmãos a tornarem-se maduros na fé,
sem exigir nada de ninguém. Se o Senhor nos chamou, com santa vocação O fez.
Façamos jus a esse chamado e vamos ser útil para o corpo e para o cabeça da
igreja, que é Cristo.
Pr.
Isac Pereira
>O
Apóstolo Paulo era “servo” assim!!!
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